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Simulação determina que estrelas conseguem sobreviver ao encontro com um buraco negro

Da esquerda para a direita, esta ilustração mostra quatro imagens de uma estrela virtual semelhante ao Sol à medida que se aproxima de um buraco negro com um milhão de vezes a massa do Sol. A estrela é alongada, perde alguma massa e, à medida que se afasta do buraco negro, começa a recuperar a sua forma. Crédito: NASA’s Goddard Space Flight Center/Taeho Ryu (MPA).

Nestas simulações, realizadas por um supercomputador, é possível observar oito estrelas a contornar um buraco negro com um milhão de vezes a massa do Sol. À medida que se aproximam, as estrelas são alongadas e deformados pela gravidade do buraco negro. Algumas são completamente desfeitas num longo fluxo de gás, um fenómeno cataclísmico designado por evento de perturbação de marés. Outras são apenas parcialmente afetadas, conservando parte da sua massa e regressando às suas formas habituais após os terríveis encontros.

O vídeo mostra oito estrelas virtuais que se vão alongando e deformando à medida que se aproximam de um buraco negro virtual com um milhão de vezes a massa do Sol. O buraco negro despedaça algumas estrelas num fluxo de gás, um fenómeno conhecido como evento de perturbação de marés. Outras estrelas conseguem resistir ao encontro próximo. Estas simulações mostram que a destruição e a sobrevivência dependem das densidades iniciais das estrelas. A cor amarela representa as maiores densidades, a cor azul, as menores. Créditos: NASA’s Goddard Space Flight Center/Taeho Ryu (MPA).

Estas simulações, conduzidas por Taeho Ryu, membro do Instituto Max Planck de Astrofísica em Garching, Alemanha, são as primeiras a combinar os efeitos físicos da Teoria da Relatividade Geral de Einstein com modelos realistas de densidade estelar. A massa das estrelas virtuais varia entre um décimo e 10 massas solares.

A divisão entre as estrelas que são totalmente destruídas e as que sobrevivem não está apenas relacionada com a massa. A sobrevivência depende mais da densidade da estrela.

A equipa de Ryu investigou também de que modo outras características, tais como buracos negros de massas diferentes, afetam os eventos de perturbação de marés. Os resultados irão ajudar os astrónomos a estimar a frequência com que estes eventos ocorrem no Universo, bem como a reproduzir imagens mais precisas destas catástrofes cósmicas.

 

Fonte da notícia: NASA

Tradução: Teresa Direitinho

 

 

Scientists Fling Model Stars at a Virtual Black Hole to See Who Survives

From left to right, this illustration shows four snapshots of a virtual Sun-like star as it approaches a black hole with 1 million times the Sun’s mass. The star stretches, looses some mass, and then begins to regain its shape as it moves away from the black hole. Credit: NASA’s Goddard Space Flight Center/Taeho Ryu (MPA).

Watch as eight stars skirt a black hole 1 million times the mass of the Sun in these supercomputer simulations. As they approach, all are stretched and deformed by the black hole’s gravity. Some are completely pulled apart into a long stream of gas, a cataclysmic phenomenon called a tidal disruption event. Others are only partially disrupted, retaining some of their mass and returning to their normal shapes after their horrific encounters.

Watch eight model stars stretch and deform as they approach a virtual black hole 1 million times the mass of the Sun. The black hole rips some stars apart into a stream of gas, a phenomenon called a tidal disruption event. Others manage to withstand their close encounters. These simulations show that destruction and survival depend on the stars’ initial densities. Yellow represents the greatest densities, blue the least dense. Credits: NASA’s Goddard Space Flight Center/Taeho Ryu (MPA).

These simulations, led by Taeho Ryu, a fellow at the Max Planck Institute for Astrophysics in Garching, Germany, are the first to combine the physical effects of Einstein’s general theory of relativity with realistic stellar density models. […] Read the original article at NASA.

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