Hoje, a Space X deu início ao primeiro voo de teste completo à sua cápsula (futuramente) tripulada, a Crew Dragon. O lançamento ocorreu bem cedo, e a cápsula vai a caminho da ISS, com um manequim repleto de sensors (baptizado Ripley, como a heroína da saga cinematográfica Alien)  como “tripulante”. Os EUA estão assim mais perto de conseguirem voltar a enviar os seus próprios  astronautas para o espaço, coisa que não acontece desde o fim do programa do space shuttle.

Há 15 anos foi lançada a sonda europeia Rosetta, que cumpriu um longo percurso pelo espaço até encontrar o cometa 67P, em 2014. Dois anos depois, a missão terminou com a descida e impacto da sonda na superfície do cometa.

Mais atrás, em 1972, foi lançada a primeira sonda verdadeiramente interestelar: a Pioneer 10. É mais um daqueles casos de data dupla: a sonda partiu ainda no dia 2, em termos locais, mas já no dia 3 em tempo universal. Depois de ser a primeira a atravessar a cintura de asteróides e passar perto de Júpiter em 1973, a sonda adquiriu velocidade suficiente para escapar à atracção gravitacional do Sol. Em 2003 foi realizado o último contacto com a distante sonda – supõe-se que o combustível radioactivo do seu gerador se terá esgotado. Em Abril deste ano espera-se que a Voyager 2 a ultrapasse en termos de distância à Terra.

Em Marte, a toupeira começou a escavar. No primeiro ciclo de avanço, o engenho penetrou algumas dezenas de centímetros, depois de quatro horas, cerca de 4000 pancadas do martelo, e de ter de ultrapassar um pedra que estava no caminho. Seguem-se alguns dias de repouso.

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