Quanto a asteróides, hoje, temos o 797 Montana, descoberto em 1914, e que passa hoje a 1.406 UA da Terra – leva o nome do estado americano do noroeste, criado no fim do século XIX; e o 7088 Ishtar, descoberto por Carolyn Shoemaker em 1992, a 1.738 UA de nós, que tem o nome de uma divindade da Antiguidade do Médio Oriente, adorada por sumérios, acadianos, babilónios e assírios; trata-se de um asteróide do grupo Amor.

Sem nomes atribuídos, temos também um Apollo e um Atena a passarem perto da Terra.

A caminho do asteróide 101955 Bennu vai a sonda americana OSIRIS-Rex, que hoje executa uma manobra para corrigir ligeiramente a trajectória que a vai levar ao seu objectivo.

Entretanto, notícias sobre o futuro próximo: em 2019 deverá haver um astronauta dos Emirados Árabes Unidos a voar até à ISS – e em 2020 deverá existir uma sonda marciana com a mesma origem, a Mars Hope; aqui ao lado, em Espanha, uma companhia tenta desevolve rum foguetão para lançamentos sub-orbitais privados; e a China parece estar a abandonar a estação orbital Tiangong 2, cuja órbita se tem degradado acentuadamente nos últimos tempos.

Em 1911, no Egipto, caiu um meteorito, que terá atingido um cão – mas, mais importante do que isso, revelou-se como um pedaço de Marte; tem o nome de Nakhla (o N de SNC, sigla que designa normalmente os meteoritos marcianos).

Em 1965 foi escolhido o quarto grupo de astronautas americanos; os candidatos eram desta vez cientistas e engenheiros. Houve 1351 a proporem-se, e eram para ser escolhidos 20… mas foram considerados de má qualidade, e acabaram por ser seleccionados apenas seis. Só quatro chegaram ao espaço. Entre eles estava Harrison Schmitt, geólogo, o único cientista a pisar a Lua.

Em 1971, a tripulação da Soyuz 11 começa a preparar a saída da estação espacial Salyut 1, que precisa de muitas melhorias para permitir missões mais prolongadas. O trágico regresso está próximo.

Em 1977, realiza-se o segundo voo cativo do Enterprise, o space shuttle sem motor que foi usado para todos os testes. Nove anos mais tarde, são os soviéticos que realizam mais um voo de testes do modelo do Buran.

Em 1997, um acidente na Mir (colisão com uma cápsula de carga, a Progress M34) causa muitos problemas, mas a situação acaba por ser resolvida. Um ano depois, porém, os problemas financeiros colocam em causa o futuro da estação.

Em 2007 é lançado um modelo a escala reduzida (um terço) do futuro módulo orbital para uso humano da Bigelow.

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