9 Março 2019
Se fosse vivo, completaria hoje 85 anos. Herói da União Soviética mas mais do que isso, herói da Humanidade: em 1934 nasceu Yuri Gagarin, que aos 27 anos, a 12 de Abril de 1961, se tornou o primeiro ser humano a viajar no espaço e a orbitar a Terra. Morreu em 1968, num acidente aéreo, quando pilotava um MiG 15.
Em 1955, a série Disneyland, produzida por Walt Disney, que passava na televisão Americana, dedicou o episódio semanal a um tema novo: Man in Space. Contou com a colaboração técnica de Wernher von Braun, e pode ser visto aqui.
Em 1961, num teste da cápsula que Gagarin tripularia daí a um mês, a URSS lançou para o espaço o Sputnik 9 (que tem outras designações, como Korabl-Sputnik 4). Levava a bordo um manequim (a Space X não foi a primeira a recorrer a esse artifício…), um cão, ratos e uma cobaia (ou porquinho da índia). O manequim foi ejectado e desceu num pára-quedas, como Gagarin faria depois.
Um ano depois, John Glenn recebia as suas asas de astronauta numa cerimónia oficial no Pentágono.
Em 1986, a sonda Vega 2 fez a sua passagem pelo cometa Halley, a cerca de 8000 km, obtendo perto de 700 imagens e fazendo outras observações.
Em 2008, foi lançada a primeira ATV, cápsula de carga europeia, destinada a reabastecer a ISS. Neste primeiro voo foram realizados inúmeros testes. A cápsula foi baptizada Jules Verne. Só outras quatro foram lançadas… o facto é que este foi o processo que a ESA encontrou para cumprir as suas obrigações no quadro do desnvolvimento da ISS, e vários planos para futura evolução acabaram por ser cancelados. Até ser decidido aproveitar parte do ATV como módulo de serviço da cápsula Orion que a NASA está a desenvolver – de novo como pagamento das contribuições europeias para a ISS.
Hoje é dia de lançamento: a China envia para o espaço um Longa Marcha 3B para colocar em órbita um satélite de comunicações.
Hoje é também o Dia Internacional dos Planetários. Uma excelente forma de levar o espectáculo do Universo a muitos que nunca se lembraram de levantar os olhos. E de suplantar o problema da poluição luminosa.
E para quem quiser dar uma ajuda a uma missão espacial: a equipa da sonda OSIRIS-Rex precisa de identificar e localizar as rochas na superfície do asteróide Bennu antes de avançar para uma recolha de amostras. Para isso, está a criar uma forma de todos poderem fazê-lo. Tentaremos acompanhar esta ideia.
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