Regressa hoje à Terra a cápsula Crew Dragon. Depois de deixar a ISS logo pela manhã, deve descer no oceano por volta das 13.45. Tudo poderá ser acompanhado ao vivo. Esta é vista por muitos como a parte mais importante da missão, já que se trata de garantir que tudo corre bem e que a cápsula sobreviverá à reentrada atmosférica quando tiver a bordo seres humanos, na próxima missão.

É curioso verificar que, depois de anos de inexistência de veículos americanos capazes de levar astronautas ao espaço, vemos a Dragon em testes de voo, a Starliner da Boeing em preparativos para a primeira missão de teste, e a Orion da NASA em desenvolvimento. Sem esquecer os avanços da Blue Origin, embora esta se mostre para já apenas interessada no negócio do turismo espacial (no que diz respeito a voos tripulados).

Em 1979, uma cientista do JPL que trabalhava na missão Voyager 1 descobriu, numa imagem de navegação da sonda, uma estranha mancha no limbo de Io, satélite de Júpiter. E assim Linda Morabito descobriu a primeira prova directa de vulcanismo extra-terrestre. Algo que tinha sido previsto num artigo científico publicado pouco tempo antes, mas que não deixa de ser considerado como a maior descoberta feita no JPL, no campo das ciências planetárias.

Em 1986, a sonda japonesa Suisei, parte da frota internacional que estudou o cometa Halley, realizou as suas observações, passando a cerca de 151000 km do núcleo cometário, e recebendo alguns (poucos) impactos de partículas de poeira.

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