21 Fevereiro 2019
Voltam os lançamentos: na Rússia, um Soyuz vai colocar em órbita um satélite egípcio de observação da Terra. Ao início da madrugada, um Falcon da Space X partirá para o espaço com um satélite indonésio de comunicações e a sonda lunar da SpaceIL- o tal empreendimento israelita que se tornará a primeira missão privada a chegar ao nosso satélite, daqui a cerca de dois meses.
Os gémeos astronautas Scott e Mark Kelly cumprem hoje 55 anos de idade. São os únicos irmãos a terem ido ao espaço, e ambos já se reformaram das suas aventuras orbitais.
Em 1931, foi feita a primeira tentativa de lançar um foguetão de combustível líquido na Europa, mais exactamente na Alemanha. O engenho subiu até aos… três metros. Nos EUA, Goddard já tinha usado o mesmo tipo de combustível uns anos antes, em 1926.
Em 1946, a equipa de engenheiros alemães envolvida no desenvolvimento da V2 chega a White Sands, nos EUA, onde vai ficar uns tempos, meio perdida no deserto…
Glenn, Grissom e Shepard são escolhidos em 1961 para treinar especialmente para o primeiro voo tripulado do programa Mercury. Acabam por cumprir as três primeiras missões, mas só Glenn entrará em órbita terrestre.
Em 1969, a URSS tenta lançar o enorme foguetão lunar, o N1. Logo a seguir ao lançamento surgem problemas e o voo fracassa. Ao que parece, na cerimónia de baptismo do foguetão, uma garrafa de champanhe acertou num componente crítico… O foguetão levava uma cápsula automática que devia orbitar a Lua durante dois dias, e obter fotografias da superfície. Kamanin, o chefe dos cosmonautas, não acredita que o N1 algum dia seja um foguetão fiável.
Os EUA responderam em 2008 a um teste chinês de 2007, que consistiu em destruir um satélite em órbita. Um cruzador disparou um míssil que interceptou um satélite classificado, destruindo-o e dando origem a pelo menos 153 fragmentos de lixo espacial, em órbita.
Um artigo recente aponta para a possibilidade de que uma pequena lua de Neptuno, Hipocampo, cuja presença é um mistério, seja na realidade um fragmento de outro satélite próximo e maior, Proteu, onde existe uma enorme cratera. A ideia é que as colisões com cometas sejam relativamente frequentes e sejam um factor relevante na evolução do sistema neptuniano.
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