18 Dezembro 2018
Lançamentos aqui e ali! Da Space X, para colocar em órbita um satélite da terceira geração do sistema GPS, parte um Falcon 9, de Cabo Canaveral. Da Guiana sobe um Soyuz, mas da Arianespace, para deixar em torno da Terra um satélite militar francês. De Vandenberg, na Califórnia, está previsto o lançamento do Delta Heavy adiado há dias, com um satélite classificado (embora este deva ocorrer às primeiras horas da madrugada do dia 19). Mas também a mais discreta Blue Origin vai proceder ao lançamento do seu foguetão recuperável New Shepard, com alguns pequenos satélites e uma cápsula, baptizada HG Wells.
Perto do Natal de 1958 foi lançado o SCORE, primeiro satélite de comunicações, que pouco tempo depois difundiu o discurso de Natal do então presidente dos EUA, Eisenhower.
Em 1965 a Gemini 7 amarou, ao fim de uma missão de 14 dias – um recorde de permanência no espaço, à altura. Foi uma missão extremamente aborrecida – o espaço dentro da cápsula não era muito, os astronautas tinham sensores por todo o lado, e pouco para fazer.
A Soyuz 13 foi lançada em 1973, para um missão orbital dedicada à astrofísica que durou menos de oito dias. Os tripulantes foram Klimuk e Lebedev. Ao contrário da outra 13 (a Apollo), não aconteceu nenhum problema…
Em 1999 foi lançado o Terra, satélite principal do sistema de observação da Terra da NASA. Levava instrumentos para medir várias espécies químicas da atmosfera, e observar nuvens e vegetação.
Notícias do Sistema Solar: foi descoberto um novo objecto, o mais distante até agora encontrado – o 2018 VG18, designado (provisoriamente) “Farout”, dada a enorme distância (cerca de 120 UAs) a que está do Sol (uma órbita leva mais de 1000 anos); aparentemente tem um diâmetro de cerca de 500 km. A descoberta foi feita usando o telescópio Subaru, de oito metros de diâmetro, no Hawaii. Em Saturno, os anéis estão, ao que parece, a desaparecer. Há uma constante perda de material que “chove” em Saturno… mas ainda vai levar uns milhões de anos até ficarem esgotados. O que importa é que isto aponta para uma origem relativamente recente dos anéis, em vez de serem uma característica permanente do planeta. Tivemos sorte por poder observar este magnifico espectáculo celeste!
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