12 Janeiro 2019
Hoje a Royal Astronomical Society, sediada em Londres, cumpre 199 anos. Na realidade, ela só foi formalmente constituída umas semanas depois, mas diz a história que a ideia nasceu num jantar de “gentlemen” (cientistas profissionais ainda eram uma coisa rara…) nessa noite.
Em 1907, nasceu Sergei Korolev. Depois de uma carreira conturbada que incluiu prisão, uma condenação à morte (por motivos politicos) e uma longa estadia na Sibéria, acabou por se tornar a figura principal do programa espacial soviético até à sua morte em 1966. A sua liderança é vista por alguns como uma das razões para a URSS não ter conseguido bater os EUA na corrida lunar, outros acham que foi a sua morte que conduziu a esse resultado… mas dados o ambiente politico e a forma de gestão soviéticos, dificilmente as coisas poderiam ter tomado outro caminho.
Em 1959, o contrato para a construção da cápsula Mercury é atribuído pela NASA à McDonnell.
Em 2005 foi lançada a sonda Deep Impact (não o filme… esse foi em 1998). A missão tinha por objectivo enviar um projéctil contra a superfície do cometa Tempel 1 para observar o impacto, a pluma de materiais ejectados e a cratera resultante.
Entretanto, a Índia anunciou planos para uma primeira missão espacial tripulada em Dezembro de 2021. Poderá assim tornar-se o quarto país a enviar seres humanos para o espaço. A ESA continua a não ter essa capacidade.
No céu, a Lua passa perto (visualmente) de Marte – uma boa oportunidade para comparar os tamanhos aparentes dos dois objectos.
E para concluir em beleza, suspeita-se agora que as anãs brancas (tipo de estrela em que o Sol se transformará daqui a muitos milhares de milhões de anos) estão em processo de cristalização, com núcleos de oxigénio e uma camada de carbono a envolvê-los. O que também altera o cálculo das suas idades. Não sabemos (quase) nada do que se passa no Universo…
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