Hoje ocorre o pico da chuva de meteoros das Oriónidas. Esta resulta da passagem da Terra pela região onde se situa a trajectória orbital do cometa Halley. Como sempre, a observação depende das condições meteorológicas e de iluminação… os meteoros não são fáceis de observer nas cidades. E não vale a pena andar à procura da constelação de Orion no céu. As estrelas cadentes podem surgir em qualquer ponto do céu – o nome vem do facto de o ponto de origem das suas trajectórias (se prolongadas para trás) se situar na área daquela constelação.

Continuando pelas questões de natureza astronómica, o dia de hoje marca dois eventos interessantes: em 1897 foi fundado o Observatório de Yerkes, nos EUA; auto-intitulado o local de nascimento da Astrofísica moderna, foi local de trabalho de Hubble, Chandrasekhar, Kuiper e Sagan, entre outros. Em 1923 teve lugar em Munique, Alemanha, a primeira apresentação pública num planetário.

Em 1967, na URSS, discutia-se o programa lunar. Existiam diversas correntes e equipas envolvidas, e as discussões eram por vezes encarniçadas, com directores a defenderem os ‘seus’ veículos e cosmonautas, e a cúpula a ter que recorder que se tratava de um esforço colectivo… que acabou por não ter desfecho positivo.

Em 2011 foram lançados os dois primeiros satélites da constelação Galileo, o sistema de navegaçáo europeu que continua um tanto na obscuridade.

Voltando ao presente, o inquérito russo ao lançamento falhado da Soyuz para a ISS há poucos dias parece já ter encontrado a fonte dos problemas, num deficiente trabalho com um sensor; apontam-se responsáveis pela execução, mas também pela verificação e controlo, que deviam ter detectado o problema. Entretanto, o astronauta americano Nick Hague, que seguia a bordo, não poupa elogios ao trabalho da equipa de resgate que o retirou da cápsula, pouco tempo depois do regresso forçado à Terra.

Classificação dos leitores
[Total: 0 Média: 0]