21 Outubro 2018
Hoje ocorre o pico da chuva de meteoros das Oriónidas. Esta resulta da passagem da Terra pela região onde se situa a  trajectória orbital do cometa Halley. Como sempre, a observação depende das condições meteorológicas e de iluminação… os meteoros não são fáceis de observer nas cidades. E não vale a pena andar à procura da constelação de Orion no céu. As estrelas cadentes podem surgir em qualquer ponto do céu – o nome vem do facto de o ponto de origem das suas trajectórias (se
trajectória orbital do cometa Halley. Como sempre, a observação depende das condições meteorológicas e de iluminação… os meteoros não são fáceis de observer nas cidades. E não vale a pena andar à procura da constelação de Orion no céu. As estrelas cadentes podem surgir em qualquer ponto do céu – o nome vem do facto de o ponto de origem das suas trajectórias (se  prolongadas para trás) se situar na área daquela constelação.
prolongadas para trás) se situar na área daquela constelação.
Continuando pelas questões de natureza astronómica, o dia de hoje marca dois eventos interessantes: em 1897 foi fundado o Observatório de Yerkes, nos EUA; auto-intitulado o local de nascimento da Astrofísica moderna, foi local de trabalho de Hubble, Chandrasekhar, Kuiper e Sagan, entre outros. Em 1923 teve lugar em Munique, Alemanha, a primeira apresentação pública num planetário.
Em 1967, na URSS, discutia-se o programa lunar. Existiam diversas correntes e equipas envolvidas, e as discussões eram por vezes encarniçadas, com directores a defenderem os ‘seus’ veículos e cosmonautas, e a cúpula a ter que recorder que se tratava de um esforço colectivo… que acabou por não ter desfecho positivo.
Em 2011 foram lançados os dois primeiros satélites da constelação Galileo, o sistema de navegaçáo europeu que continua um tanto na obscuridade.
Voltando ao presente, o inquérito russo ao lançamento falhado da Soyuz para a ISS há poucos dias parece já ter encontrado a fonte dos problemas, num deficiente trabalho com um sensor; apontam-se responsáveis pela execução, mas também pela verificação e controlo, que deviam ter detectado o problema. Entretanto, o astronauta americano Nick Hague, que seguia a bordo, não poupa elogios ao trabalho da equipa de resgate que o retirou da cápsula, pouco tempo depois do regresso forçado à Terra.

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