1799: Nasceu em Inglaterra William Dawes. Foi um astrónomo de olho apurado que realizou extensas observações de Marte, usadas poucos anos depois por Proctor para criar um novo mapa da geografia marciana tal como era entendida ao tempo (e que incluía o continente ou Terra de Dawes, por exemplo).

1923: O americano Goddard vê a Marinha cancelar o contrato que com ele mantinha, já que não vê futuro para as armas baseadas em foguetes.

1940: Na Alemanha, Hitler decide que, dada a facilidade com que os seus exércitos se impõem na Europa, não vale a pena investir fortemente no desenvolvimento de armas de alta tecnologia, incluindo a A4 (que daria origem ao míssil V2). Uma excelente decisão para o futuro do mundo, uma má decisão para quem sonhava com foguetões no espaço.

1955: Nos EUA, são apresentados ao presidente Eisenhower planos para lançar um satélite americano durante o Ano Geofísico Internacional, que se aproxima.

1965: O regresso à Terra da Voskhod 2, com Belyayev e Leonov a bordo, é complicado. Os sistemas automáticos falham, o módulo de serviço não se separa da cápsula de reentrada… e por fim é perdido o rasto a esta, que aterra muito longe do ponto previsto, numa floresta densa dos Urais. Os cosmonautas passaram uma noite muito fria, isolados do mundo.

2008: Morreu Arthur C. Clarke, um dos grandes nomes da Ficção Científica, que sempre mostrou grande interesse na exploração espacial. Trabalhou na área, e é normalmente tido como autor do conceito de satélite geoestacionário. Além disso, colaborou com Stanley Kubrick no imortal filme 2001: Odisseia no Espaço.

2019: A geologia de Ultima Thule está a ser desvendada pouco a pouco. Diferentes áreas têm sido delimitadas, e os processos que as juntaram alvo de especulação. As depressões vistas podem ser crateras de impacto ou de colapso… mas nada é certo ainda. E a região de junção dos dois lobos foi, evidentemente, alvo de processos mais energéticos.

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