Asteróides da Cintura Principal, para hoje, são dois: o 16682 Donati, que foi identificado em 1994, por astrónomos italianos, e que recebeu o nome de… um astrónomo italiano do século XIX: Giovanni Battista Donati, pioneiro da espectroscopia estelar e descobridor de vários cometas; e o 1541 Estónia, descoberto em 1939… na Estónia? Não, na vizinha Finlândia. E não há mais? Sim, há, como sempre, uma série de outros asteróides que se aproximam bastante mais da Terra, alguns conhecidos (com nomes como 2018KS), outros que nos visitam de surpresa – os mais perigosos, claro.

Hoje é dia de equinócio em Marte. Começa o outono setentrional no planeta vermelho. Quem quiser saber mais sobre um calendário marciano, pode consultar este site: http://www.planetary.org/explore/space-topics/mars/mars-calendar.html

Também é dia de aniversário de David Levy, co-descobridor do cometa Shoemaker-Levy 9, que colidiu com Júpiter em 1994. O astrónomo canadiano cumpre 70 anos.

A NASA envia para órbita um satélite de nome Grace-FO, que vai analisar o campo gravítico do planeta; segue a bordo de um Falcon 9 da Space X que vai ser lançado da Califórnia, e que leva também para o espaço uma série de satélites da constelaçáo Iridium.

Este negócio dos lançamentos espaciais está sujeito a tantas contingências que se torna difícil de acompanhar – as diferentes previsões de quem acompanha estas coisas não estão sempre de acordo. Por isso, acabámos por falhar a menção a um importante lançamento chinês que ocorreu há dois dias: um Longa Marcha enviou para o espaço uma sonda que se vai colocar no ponto L2 de equilíbrio gravítico entre a Terra e a Lua, de forma a servir de apoio às comunicações com a futura missão Chang’e 4, composta por módulo orbital e rover lunar – sendo que este vai pousar no lado oculto da Lua, no que será uma estreia… e que terá absoluta necessidade de uma estação retransmissora para manter contacto com a Terra. Será esse o papel desta sonda, de nome Queqiao.

Em 1947, o grupo de engenheiros alemães envolvidos no desenvolvimento da V2 que foi parar à URSS (sim, também aconteceu) começou a trabalhar na criação de um novo míssil. Em 1959, as tensões entre os responsáveis civis e militares no programa espacial soviético atrasam a definição da cápsula Vostok, uma das quais será usada no voo de Gagarin.

Em 1961, nos EUA, era concluída a segunda versão das definições para a futura cápsula tripulada Apollo.

Voltando à URSS, em 1967 é seleccionado um grupo de cinco cientistas para receber treino de cosmonauta, com vista às futuras missões luanres tripuladas.

Em 1969, o módulo lunar da Apollo 10 desce para a superfície lunar. Neste ensaio quase completo, a nave chega a 15.4 km da magnífica desolaçáo que constitui a paisagem do nosso satélite natural.

Em 1970, os planos para o lançamento da Soyuz 9 sofrem atrasos, e há problemas na gestão do programa, com responsáveis que tratam dos assuntos de (muito) longe. Os comentários referem que isso nunca teria acontecido no tempo de Korolev.

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