Em 1962, na URSS, um grupo de cinco mulheres foi escolhido para receber treino de cosmonauta, com vista a uma possível missão orbital. Das cinco, apenas Tereshkova acabaria por chegar ao espaço, e apenas porque corria o rumor de que os americanos se preparavam para também enviar uma mulher ao espaço. O grupo acabou por ser desmantelado. Só em 1982 outra mulher, Svetlana Savitskaya, voltou ao espaço, meses antes da primeira Americana, Sally Ride.

Em 2011, a ESA enviou o segundo ATV, baptizado Joahnnes Kepler, para a ISS. A cápsula levava abastecimentos para a tripulação da estação orbital, onde chegou ao fim de alguns dias.

Na actualidade, ao que parece o orçamento da NASA vai ter um aumento inesperado. Esperemos que isso permita resolver os atrasos no lançamento do telescópio espacial James Webb e dê um bom impulso a outros programas. Entretanto, o facto de o lançamento da missão Lucy, previsto para Outubro de 2021, ter sido atribuído (ou seja, comprado, a bom preço) à ULA (ou seja, Boeing e Lockheed, empresas da velha guarda) não caiu bem à Space X, que decidiu contestar legalmente a decisão, com base no facto de ter feito uma oferta a um preço muito mais baixo. Boa sorte. A NASA defende que a missão – uma visita aos Troianos, asteróides que ocupam posições adiantadas e recuadas em relação a Júpiter, na mesma órbita) – tem que ser lançada numa janela curta e bem determinada, e que o lançador proposto pela ULA tem um melhor registo de lançamentos sem atrasos… Veremos o resultado, mas uma coisa é certa: o mercado é limitado, e começam a ser muitos cães a um osso…

 

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