5 Janeiro 2019
Em 1959, nos EUA, eram definidos os critérios de aceitação de candidatos a astronautas para o programa Mercury: menos de 40 anos, altura inferior a 1.8 m, licenciados em excelente condição física, pilotos de teste confirmados.
Três anos depois, a NASA divulgava os desenhos preliminares para a cápsula Apollo que levaria três tripulantes até à Lua.
Em 1967, a URSS tem inúmeros cosmonautas a receberem treino – mas já se passaram dois anos desde o último voo espacial tripulado! Entretanto, os EUA conduziram dez missões com tripulantes. E um ano depois, nos EUA, discutem-se planos para o futuro da exploração lunar para os dez anos seguintes, que incluem a colocaçao na superfície de recursos para missões de longa duração…
Em 1969, a URSS lançou a Venera 5, uma sonda para estudar a atmosfera de Vénus. Alguns meses depois um modulo de descida atravessou a atmosfera venusiana, recolhendo dados sobre pressões, temperaturas e composição até aterrar. E ser destruído.
Em 1972, o então presidente dos EUA, Richard Nixon, anunciou que o programa de desnevolvimento do space shuttle tinha sido aprovado. Seria o substituto de todas as outras formas de acesso ao espaço…
E em 2005, um evento que mudou a forma de olharmos para o Sistema Solar: foi anunciada a descoberta (em imagens obtidas em 2013) do UB313 – um objecto para lá da órbita de Plutão, mas que aparentemente era maior do que este. Depois de passar bastante tempo conhecido pelo nome informal de “Xena” (com o satélite Gabrielle), acabou por receber uma designação oficial: Eris. A história é complexa, envolve também Haumea e Makemake (outros dois planetas-anões), possível espionagem pela internet, e Plutão, claro. Em 2006, depois de aprovada pela IAU uma definição oficial para “planeta”, foi criada a categoria de planeta-anão, onde cabem (até hoje) cinco objectos ( o outro é Ceres).
Na Lua, a Chang’e 4 aterrou, como é sabido, e toda a gente fala com entusiasmo das previsíveis descobertas sobre o lado oculto da Lua. Bom, a sonda aterrou numa cratera situada numa das maiores bacias de impacto do Sistema Solar – não exactamente numa região montanhosa onde a (suposta) crosta primitiva anortosítica esteja exposta… Veremos até onde pode ir o rover Yutu 2.
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