1 Dezembro 2018
A NASA anunciou que seleccionou nove companhias privadas americanas para estabelecer parcerias e contratos para envio de cargas úteis para a Lua. Uma novidade que tem por objectivo fomentar o desenvolvimento da indústria e acelerar o regresso à superfície lunar.
Na mesma onda, foi noticiado que uma estação orbital lunar, promovida pela Rússia, começará a ser construída em 2025. Aparentemente, esta estação será uma espécie de resposta ao papel diminuto que foi dado ao país na outra estação lunar em órbita que a NASA pensa edificar (apesar das objecções – lógicas, na opinião deste vosso escriba – que têm sido levantadas à ideia).
Entretanto foi divulgado um gráfico que mostra a origem do lixo espacial que anda em torno da Terra devido às actividades desta espécie de primata que sonha com as estrelas. EUA e Rússia “lutam” pelo título de maior produtor, com a China em terceiro. Nada de surpreendente.
Para quem tiver uns milhões disponíveis, fica a informação de que há amostras lunares a circular no mercado… três pequenas peças foram vendidas pela Sotheby’s há poucos dias. Foram trazidas da Lua pela sonda soviética Luna 16, oferecidas à viúva de Korolev, vendidas a um coleccionador americano, e agora adquiridas por outro, por 855000 dólares. Em conta, portanto.
A URSS lançou o Sputnik 6 em 1960, com dois cães e outros animais e plantas a bordo. Ao fim de um dia em órbita, o satélite reentrou na atmosfera – era suposto ser uma reentrada controlada, mas as coisas não correram bem, e a cápsula desintegrou-se. Pcholka e Mushka foram os últimos cães a morrer no esforço espacial canino – ou melhor, na utilização de canídeos no esforço para levar membros da Humanidade ao espaço.
Em 2005, a sonda japonesa Hayabusa começava a afastar-se do asteróide Itokawa, depois de alguns problemas de comunicações e funcionamento. Iniciava-se o regresso à proximidade da Terra, onde seria libertado o módulo de descida com amostras do solo do asteróide.
Há cinco anos, a China lançava a Chang’e 3. Esta sonda compunha-se de um módulo de superfície e um rover, o Yutu (ou Coelho de Jade), que alcançaram o seu objectivo.
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