3 Novembro 2018
Hoje a Rússia volta a proceder a um lançamento. Desta vez trata-se de mais uma adição à constelação do sistema de navegação GLONASS.
Em 1957, também na Rússia, era lançado o segundo satélite artificial da Terra. O Sputnik 2 levava a bordo o primeiro ser vivo a ser colocado em órbita. A cadela Laika estava condenada à partida, e morreu poucas horas depois do começo da missão, aparentemente devido ao sobreaquecimento e falhas na renovação da atmosfera a bordo. Apenas mais um exemplo do uso de animais pela espécie humana sem qualquer preocupação ética. O satélite reentrou na atmosfera terrestre em Abril de 1958.
O USGS (Serviços Geológicos dos EUA) assumiu a tarefa de estudar a geologia lunar a 3 de Novembro de 1960, com financiamento da NASA. Poucos anos depois nascia o Centro de Astrogeologia, em grande parte graças aos esforços de Eugene Shoemaker, fundador da disciplina (e astronauta frustrado).
Em 1961, uma conferência europeia assumia a vontade de lançar um satélite europeu daí a poucos anos. O lançador teria partes inglesas, francesas e alemãs, e seria enviado para o espaço a partir da Austrália.
Em 1963, na URSS, celebra-se o casamento de dois cosmonautas (fortemente promovido pela direcção política soviética): Nilolayev e Tereshkova tornam-se marido e mulher. Tiveram uma filha, e divorciaram-se no início da década de 80.
Há 45 anos, ocorria outro lançamento; os EUA enviavam a sonda Mariner 10 para o interior do Sistema Solar, para uma passagem por Vénus e Mercúrio – a primeira (e durante muito tempo a única) sonda a estudar o mais pequeno e interior dos planetas (na altura não era tido como o menor, já que Plutão ainda era considerado como planeta). Foi a primeira vez que uma sonda usou a gravidade de um planeta para corrigir a trajectória e seguir para outro alvo.
Em 1966 teve lugar um teste de voo de um modelo simulado do MOL (Manned Orbital Laboratory), uma estação orbital que a Força Aérea estava a desenvolver para fins de reconhecimento militar. O programa foi cancelado três anos depois: os custos tinham disparado, e depressa se concluiu que a mesma missão podia ser desempenhada por satélites automáticos. Vários dos astronautas seleccionados para este programa (todos eles militares) passaram para os quadros da NASA.
Em 2006 foi perdido o contacto com a sonda Mars Global Surveyor, que orbitava (e orbita, mas agora em silêncio) Marte. Foi a primeira da nova vaga da exploração marciana, com instrumentos que ofereceram uma visão completamente nova do planeta vermelho: o altímetro MOLA, a câmara MOC, o magnetómetro… Uma pioneira com um lugar especial no coração de todos os que acompanharam a missão.
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