19 Novembro 2018
Estamos em época de lançamentos. A China lançou ontem mais um Longa Marcha com satélites da série Beidou, o seu sistema de navegação próprio. E hoje segue outro, com vários satélites, entre eles dois da Arábia Saudita. Do outro lado do mundo, é a Space X que envia vários satélites – aliás, 71, vindos de 34 organizações de 18 países!!! – para órbita com mais um lançamento de um Falcon 9.
Com tantos satélites em órbita, e tantos que, por isto ou aquilo, deixaram de funcionar, era quase inevitável que alguém pensasse nisso: criar satélites de assistência, capazes de resolver avarias, trocar componentes, fornecer combustível. A ideia parece ter pernas para andar, já que uma extensão de vida para um satélite fica mais barata que uma substituição pura e simples. Além do potencial para reduzir o número de objectos em órbita.
Em 1969, a missão Apollo 12 estava em curso. O módulo lunar Intrepid pousou na superfície da Lua na proximidade da sonda automática Surveyor 3, que tinha aterrado havia pouco mais de dois anos. Os astronautas foram examiná-la e recolheram algumas peças que, analisadas a Terra, revelaram que alguns micróbios pareciam ter sobrevivido à estadia lunar – uma conclusão ainda hoje debatida.
Em 1998, a China seleccionava um grupo de 14 pilotos como candidatos ao primeiro voo tripulado. O processo tinha tido início cerca de três anos antes. Um ano depois tinha lugar o primeiro lançamento não tripulado da cápsula Shenzhou; o teste durou cerca de 21 horas, durante as quais foram cumpridas 14 órbitas. Houve alguns problemas com o regresso (os motores da cápsula não responderam à ordem de ignição nas duas primeiras tentativas), mas a situação acabou por ser resolvida e a aterragem correu bem.
Em 2005, a sonda japonesa Hayabusa aterrou (ou mais correctamente, tocou) na superfície do asteróide Itokawa. Durante muito tempo não se teve a certeza de que tinham sido recolhidas algumas pequenas amostras do rególito asteroidal. A sonda permaneceu menos de uma hora na superfície.
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