16 Novembro 2018
Lançamentos: o da nave de carga Cygnus para a ISS foi adiado para amanhã, por causa do mau tempo; na Rússia, está previsto para hoje o envio de uma nave de carga Progress, também para a ISS. Vai haver muito trabalho e muitas “prendas” na ISS na próxima semana.
Foi recentemente publicado um estudo que aponta para a existência de uma cratera de impacto sob a camada de gelo no noroeste da Gronelândia. Foi detectada em 2015 uma estrutura circular graças à análise de dados topográficos recolhidos por satélites; mais tarde foi conduzida uma campanha geofísica, com radar, que confirmou a presença da estrutura, que parece recente (em termos geológicos). Por fim, foi confirmada a existência de um impacto pela recolha de amostras de quartzo que mostravam as famosas PDFs (Planar Deformation Features) – prova de um evento onde foi gerada uma enorme pressão. Sim, na Terra as crateras de impacto são comprovadas pelas rochas, não pela forma.
Em 1965 foi lançada a sonda Venera 3. Chegou à superfície venusiana meses depois, mas o sistema de comunicação já não funcionava.
Em 1969, a China faz a sua primeira tentativa de colocar um satélite em órbita. Em plena Revolução Cultural, com engenheiros deslocados para trabalho braçal nos campos, as coisas foram tudo menso fáceis. O segundo andar do foguetão trouxe-o de volta à terra e à destruição.
Há 35 anos era realizado o último lançamento de uma tripulação para o Skylab. Foi a quarta e final missão deste laboratório orbital americano, e teve uma duração de 84 dias. Houve várias ocorrências de registo durante esta missão; uma delas foi que os astronautas fotografaram a famosa Área 51… Também é famosa a má relação entre a tripulação e o control da missão; alguns chegam mesmo a falar de revolta a bordo. A verdade é que nenhum dos tripulantes voltou ao espaço.
E no ano seguinte, nesta data, era enviada do radiotelescópio de Arecibo uma mensagem para as estrelas, na direcção do enxame globular M13. Dentro de 25000 anos chegará ao seu destino, depois é só esperar mais 25000 anos pela eventual resposta…
Marte era o objectivo russo em 1996. A sonda, apropriadamente chamada Mars 96, incluía dois penetradores – módulos que deveriam descer à superfície e cravarem-se, atingindo assim o subsolo. O lançamento correu bem, mas a ignição do motor para colocar a sonda a caminho do planeta vermelho não aconteceu, e a sonda acabou por regressar à Terra em mil bocados sobre o Pacífico. A ESA tinha feito um importante investimento nesta missão; o seu falhanço contribuiu em larga medida para a decisão de avançar para a Mars Express.
Leave a Reply