Continua

mos em maré de aniversários: hoje faz 40 anos a primeira mulher chinesa no espaço, Lyu Yang. Passou 13 dias no espaço em 2012, como membro da missão Shenzou 9.

Em 1990 foi lançada (a partir do space shuttle Discovery) a sonda Ulysses, que estudou o Sol durante vários anos. O lançamento foi atrasado devido ao acidente do Challenger. A sonda afastou-se do plano orbital dos planetas em torno do Sol para ter uma nova perspectiva sobre a nossa estrela, o que obrigou a uma passagem por Júpiter. Envolveu uma colaboração entre NASA e ESA, e foi desactivada em Junho de 2009.

Entretanto, foi anunciado que a sonda Voyager 2, ao fim de mais de 41 anos de missão, está prestes a deixar o Sistema Solar; aproxima-se da heliopausa, o ponto onde o campo magnético do Sol enfrenta o campo magnético interestelar. Do ponto de vista gravitacional, porém, a sonda ainda está relativamente longe de passar pela nuvem de Oort, uma camada esférica de objectos de pequena dimensão em órbita do Sol. Seja como for, a sua missão prossegue. E, ao contrário das Pioneer, as Voyager continuam em contacto com o planeta de origem…

Regressemos a mais perto de casa: em Marte, o rover Curiosity trocou de “cérebro”. Normalmente, as sondas possuem dois computadores a bordo; foram enviadas instruções para activar o Side A, o computador original do rover, que tinha sido trocado pelo Side B em 2013. Espera-se que assim se possam recolher os dados que permitam recolocar o rover em condições de prosseguir o seu périplo pela superfície do planeta vermelho, interrompido desde 15 de Setembro. Quanto ao Opportunity, continua sem dar sinal de vida, e continuam as tentativas de lhe fazer chegar instruções.

E no asteróide Ryugu, o micro-módulo MASCOT já deixou de funcionar. Ainda assim, as baterias forneceram-lhe energia para lá das 16 horas previstas, o programa de exploração foi cumprido, e os dados recolhidos enviados para a sonda Hayabusa 2 e transmitidos para a Terra. Agora há que analisá-los.

E foi anunciado que o primeiro voo de teste da cápsula Dragon com capacidade para tripulantes foi adiado para o início de 2019. Não porque a companhia não esteja preparada a tempo, mas simplesmente por questões de agenda da ISS. As posições para atracar são limitadas, e há naves tripuladas e de carga a chegar e partir…

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