10 Outubro 2018
Outro dia sem grande movimentação.
A ISS volta a fazer uma aparição; tem o seu momento mais marcante pelas 19.58, a NNE, a uma altura de 40º e com magnitude -3.5. Um minuto depois, pode ser visto um ‘flare’, ou seja um clarão, de outro satélite, mas esta previsão está longe de ser certa
. Se acontecer, será a W, a uma altura de cerca de 60º. O satélite envolvido é o Cosmo-SkyMed 4.
Duas crateras lunares acabam de receber nomes oficiais, em honra da missão Apollo 8. Não são os nomes de astronautas, e sim os de momentos marcantes da primeira missão a circum-navegar o nosso satélite natural.
Na Rússia, vai começar uma experiência sobre os resultados da ausência de peso sobre a saúde dos seres humanos. Dez cobaias humanas vão passar 21 dias imersos num banho, sob constante vigilância médica. Tudo isto tem a ver com possíveis missões futuras à Lua (ao que parece, os russos querem finalmente chegar à Lua, daqui a seis ou sete anos).
Passemos à História.
E em 1846, uma descoberta: Neptuno tem um satélite, a que é dado o nome Tritão. O autor da descoberta foi William Lassell, um inglês que fez alguns melhoramentos aos telescópios reflectores.
Em 1
933, Reinhold Tiling, um alemão que foi um dos pioneiros dos foguetões, morreu em consequência de uma explosão no local onde preparava combustível sólido para os seus engenhos –
pólvora.
Chegamos a 1960, que assistiu à primeira tentativa de enviar uma sonda para Marte. Lançada pela URSS, com o objectivo de obter imagens do planeta vermelho, a sonda não passou dos 120 km de altitude. O lançador estava muito longe da trajectória prevista, e foi destruído.
Em 1966 nasceu Zhai Zhigang. Muito mais tarde, em 2008, na Shenzhou 7, a terceira missão tripulada da China, tornou-se o primeiro taikonauta (astronauta chinês) a passear no espaço.
Em 1967, uma reunião técnica de alto nível debate os planos soviéticos para chegar à Lua. Mantém-se a intenção de levar apenas um cosmonauta, o lançador N1 não tem capacidade para mais; para o futuro, prevê-se o desenvolvimento de um lançador mais potente, para levar a cabo missões com tripulações mais numerosas. Em 1969, nos EUA, ainda se fazem planos para as missões Apollo 18, 19 e 20…
A Salyut 1, primeira estação orbital, recebeu em 1971 o sinal que a levou a reentrar na atmosfera terrestre. Estava em risco de fugir aos comandos terrestres e despenhar-se sem qualquer controlo.
Em 1983, a Venera 15 entrou em órbita de Vénus. Passou vários meses a mapear parte da superfície do planeta (do pólo até 30º de latitude norte), graças a um sistema de radar.
Em 1984, um momento de ‘guerra espacial’. Os EUA tinham resolvido avançar com a ‘Guerra das Estrelas’, e a URSS decidiu lançar um aviso. Um satélite soviético usou um laser para seguir o space shutle Challenger, o que porvocou alguma avarias – e um enérgico protesto americano.

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