12 Junho 2018
Hoje, três asteróides: o 14593 Everett, descoberto em 1998, que está a 1.598 UA da Terra, tem o nome de um geoquímico contemporâneo que trabalhou no Johnson Space Center, e que esteve envolvido no estudo do famoso meteorito marciano ALH84001; o 1241 Dysona foi encontrado em 1932, passa a 1.982 UA, e deve o nome ao de um astrónomo inglês que foi presidente da IAU entre 1928 e 1932 – é um daqueles casos em que o nome foi derivado do da pessoa homenageada, em vez de aplicado directamente; e o 70715 Allancheuvront, descoberto em 1999, que recebeu o nome de um dos envolvidos nas operações de várias sondas automáticas da NASA, nomeadamente da OSIRIS-Rex; passa hoje a 2.028 UA da Terra.
As coisas andam calmas no espaço… Por isso, voltemos à história.
Em 1963, o então administrador da NASA, James Webb (que deu nome ao futuro telescópio espacial) confirma perante o Senado que não haverá mais voos Mercury – o programa termina assim ao fim de 4 anos, 8 meses e 1 semana. Seguem-se as Gemini e Apollo.
Em 1967, a URSS lança a Venera 4, cuja missão a levará até Vénus e à sua atmosfera, seis meses depois.
Em 1980. o francês Patrick Baudry é escolhido para treino de cosmonauta na URSS. Acabará por voar anos mais tarde, mas num space shuttle americano.
Por estes dias, têm lugar algumas reuniões científicas interessantes: o Planetary Geologic Mappers Annual Meeting, no Tennessee, o International Symposium on Lunar and Planetary Science, em Macau, e o Space Resources Roundtable em conjunto com o Planetary and Terrestrial Mining Sciences Symposium, no Colorado. Todos eles têm sites visitáveis, mas pouca informação sobre as apresentações que vão ocorrer.
Com as mãos na massa andam a China, onde um grupo de 15 astronautas, ou taikonautas, está em treino; e a Coreia do Sul, onde decorrem testes intensivos para preparar um lançamento em 2021.
E aqui fica outro site interessante: o do International Space Elevator Consortium. Como o nome indica, é um grupo que promove o desenvolvimento da tecnologia do elevador espacial, uma forma mais económica de enviar cargas para o espaço.
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