Crédito: Mark McCaughrean & ESO.
Telescópio: Very Large Telescope (ESO).
Instrumento: Infrared Spectrometer And Array Camera (ISAAC).
Esta imagem no infravermelho mostra uma pequena zona na nebulosa de Orionte observada pelo
Very Large Telescope (VLT). No centro da imagem pode-se ver um disco circum-estelar em torno de uma estrela jovem em formação. O disco, cerca de 30 vezes maior que o nosso Sistema Solar, é visto de perfil e sob a forma de silhueta em contraste com o fundo brilhante da nebulosa de Orionte. Muitos destes discos são de dimensões muito reduzidas para poderem ser vistos por telescópios terrestres, pelo que são detectados apenas através de observações realizadas com o Telescópio Espacial Hubble. No entanto, quando as condições de observações são as ideias, o VLT consegue visualizar estes discos no infravermelho, competindo, assim, com o Hubble na procura e descoberta destes discos. Pensa-se que todas as estrelas jovens deverão, ao longo do seu processo de formação, conter um disco de poeira e gás à sua volta, podendo estes discos vir a ter condições ideias para a formação de planetas no seu seio.
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