Crédito: Jon Morse (University of Colorado) & NASA.
Telescópio: Hubble Space Telescope (NASA/ESA).
Instrumento: Wide Field Planetary Camera 2 (WFPC2).
Na constelação da Quilha e a 8 mil anos-luz, encontra-se a estrela peculiar Eta Carinae, primeiro catalogada por E. Halley em 1677. Registos históricos mostram que, em 1843, uma grande erupção tornou-a a estrela mais brilhante do céu a seguir a Sírio, atingindo magnitude -1. Lentamente, a estrela foi diminuindo de brilho e, 25 anos depois, nem era visível a olho nu. Desde então, outras erupções menores ocorreram e a sua variabilidade tem deixado os astrónomos perplexos. Durante a Grande Erupção (assim ficou conhecido o fenómeno de 1843), uma enorme quantidade de material estelar foi ejectado e formou uma nebulosa bipolar que se estende por cerca de meio ano-luz. Esta imagem obtida pelo Hubble em 1996 permite distinguir estruturas - faixas, condensações e filamentos de gás e poeira - com apenas 15 mil milhões de quilómetros de extensão. A imagem revela que a luz ultravioleta escapa ao longo do plano equatorial, entre os lóbulos bipolares, onde aparentemente há pouca poeira, contrariamente aos lóbulos, cuja cor vermelha indica a forte presença de poeira. Esta estrela, no fim da sua vida, permanece um dos grandes mistérios da astronomia estelar, não se sabendo se se trata de uma só estrela de massa muito elevada, ou dum sistema binário.
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