23 Fevereiro 2019
Em 1987 deu-se um evento cósmico que provocou grande entusiasmo. Uma estrela na Grande Nuvem de Magalhães, relativamente perto da Terra (“apenas” a pouco mais de 165000 anos-luz…) desapareceu. Ou melhor, no seu lugar surgiu um brilho extraordinário: uma supernova. Na realidade, quando se percebeu qual tinha sido a estrela a desaparecer, gerou-se alguma confusão, já que a “vítima” era uma gigante azul, que se pensava estar imune a este processo. De então para cá, tem sido seguida a evolução do que restou da estrela: uma bela nebulosa planetária.
Em 1990, a sonda Pioneer 11 passou para lá da órbita de Neptuno. A sua gémea, a Pioneer 10, já o tinha feito antes, embora viajasse na direcção oposta.
Em 1997, deu-se um incidente na estação espacial Mir. Um gerador de oxigénio deu origem a um incêndio que oficialmente durou 90 segundos (e oficiosamente muitos minutos), e que deixou o interior da estação repleto de fumo tóxico, obrigando os tripulantes a usar máscaras de gás. Além disso, pôs a nu algumas deficiências do protocolo de segurança a bordo.
Entretanto, a Virgin Galactic efectuou há poucos dias mais um voo de teste que levou os dois pilotos e uma passageira, membro da equipa técnica, à orla do espaço – cerca de 80 km de altitude, o suficiente para que a FAA americana lhes atribuísse asas de astronauta (embora, de acordo com a convenção internacional, não tenham verdadeiramente alcançado o espaço). Prevêem-se mais voos de teste antes que comecem as viagens comerciais (para as quais há bastantes inscritos); o próprio Richard Branson afirmou que espera realizar um voo para celebrar os 60 anos da chegada humana à Lua.
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