22 Janeiro 2019
Hoje, no céu da madrugada, Vénus e Júpiter andaram muito perto, quase na mesma linha de visão a partir da Terra. Só para o caso de alguém ter olhado para cima e julgar ter visto um OVNI…
Em 1963, na NASA, havia quem olhasse para o futuro e considerasse que em 1970 os EUA deviam ter uma estação orbital de onde seriam lançadas missões e reparados satélites. E seria tripulada, claro. Oh tempo, volta para trás…
Em 1968, foi realizado o primeiro teste de voo espacial de um protótipo do módulo lunar. A Apollo 5 usou uma versão menos potente do foguetão Saturno. A missão teve uma duração de menos de 12 horas, cumprindo sete órbitas. Os testes aos motores do módulo lunar (tanto da secção de descida como da de ascensão) correram bem.
Dez anos depois, em 1978, foi feito o primeiro reabastecimento de uma estação orbital (a Salyut 6) por uma cápsula de carga, não tripulada e automatizada, a Progress 1. Mais uma estreia espacial para a URSS…
Em 2003, foram recebidos os últimos sinais de “vida” da Pioneer 10. A sonda estava a 82 UAs da Terra, e a transmissão levou mais de 11 horas a alcançar as antenas no planeta. Daqui a 2 milhões de anos, a Pioneer 10 estará nas proximidades de Aldebaran.
Em 2106, a Blue Origin realizou um teste de voo do New Shepard, com lançamento e recuperação de lançador e cápsula. Os testes continuam, e o que estava previsto para hoje, adiado de ontem, está agora previsto para amanhã…
No planeta Terra, o campo magnético brinca com os que julgam percebê-lo e criaram modelos para o replicar virtualmente. Como sempre, o modelo não é a realidade. Hipóteses? Uma inversão do campo: pode ser, a última ocorreu há mais tempo do que seria de esperar, e não sabemos como se passam as coisas nessas ocasiões. Sabemos que a vida em geral não sofreu por causa dessas alterações – mas podemos estar certos de que a civilização moderna, com a sua dependência da electrónica, seria fortemente afectada.
E para quem espera ardentemente a descoberta de um nono planeta no Sistema Solar, surgem mais formas de explicar as órbitas dos pequenos objectos distantes que primeiro levaram a surgir a hipótese da existência desse planeta. Como de costume, a verdade é que (ainda) não sabemos; e as várias hipóteses são isso mesmo, hipóteses por comprovar.
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