19 Dezembro 2018
Era ontem… quatro lançamentos. Ora bem, todos eles foram adiados para hoje. Problemas técnicos, problemas de ventos, problemas habituais. E, como para hoje estava já previsto o lançamento de um foguetão indiano GSLV (com um satélite de comunicações)… teremos, entre hoje (talvez) e amanhã cinco lançamentos. Ou seis, se contarmos com o Proton russo que amanhã deverá colocar em órbita um outro satélite de comunicações. Ou então… não.
Além disso, na madrugada de dia 20, parte da tripulação corrente da ISS (Expedição 57) deixará a estação orbital e, poucas horas depois, aterrará nas estepes do Cazaquistão, utilizando a Soyuz MS-09. A do buraco. Mas este está na parte que é abandonada antes da reentrada atmosférica, logo não representa uma ameaça para o sucesso desta.
O observatório espacial Gaia da ESA cumpre hoje cinco anos no espaço, no ponto lagrangiano L2 do sistema Terra-Sol. A missão primária, para criar um catálogo preciso das posições das estrelas na Galáxia), está a poucos meses do fim, mas uma extensão está a ser planeada.
Em 1960, os EUA lançaram um míssil Redstone com uma cápsula Mercury sem tripulantes, no primeiro teste desta. Chegou a 210 km de altitude, todos os sistemas funcionaram, e a cápsula foi considerada segura para um voo suborbital com um primata a bordo. O caminho do espaço estava aberto para os chimpanzés!
Em 1961, a França criou a sua agência espacial, o CNES (Centre National d’Études Spatiales). Nem sempre é claro se o esforço espacial francês se centra na ESA ou no CNES…
Em 1972, a Apollo 17 regressava à Terra, amarando no Pacífico. Estava concluída a exploração lunar por seres humanos. E nunca mais um representante desta espécie peculiar se voltou a afastar tanto do planeta-mãe.
Em 2003, o módulo Beagle 2 separou-se da sonda Mars Express. O laboratório miniaturizado dirigiu-se à superfície de Marte, onde estava previsto que conduzisse várias experiências (incluindo a datação de amostras rochosas), depois de aterrar no dia 25. Nunca mais deu notícias. Perdido até ser avistado pela câmara HiRISE, o que comprovou que tinha chegado inteiro (ao contrário do que se pensava).
Para concluir em Marte: transformar o planeta vermelho numa réplica do nosso (terraformar Marte) será complicado. Mas entretanto, podemos “marformar” um bocadinho da Terra – e foi isso que foi feito no JPL: reproduzir a área em torno da InSIGHT, com todos os altos e baixos, calhaus e pedrinhas, para ensaiar – com uma réplica da sonda – todas as acções que ela executará em Marte.
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