28 Novembro 2018
Hoje estava para ser dia de lançamento para a Space X, com um Falcon 9 a colocar em órbita várias dezenas de satélites (pequenos, evidentemente). Mas, mais uma vez, foi adiado.
Resta apenas um lançamento de teste, suborbital, de um foguetão KSLV coreano.
A ISS volta a passar pelos nossos céus. Surge a SW pelas 17.09, culmina a 84º de altura pelas 17.14 com uma magnitude de -4.0, e desaparece cinco minutos depois, a NE. Infelizmente, o Sol põe-se pelas 17.16… pelo que observar a ISS será um desafio.
Em 1963, seis dias depois do assassinato do então presidente John F. Kennedy, o centro de lançamentos na Florida foi baptizado em sua honra, por ordem do novo presidente Lyndon Johnson. O Cabo Canaveral também recebeu o nome Kennedy, mas essa decisão foi revertida alguns anos depois.
Em 1964, era lançada a Mariner 4… a primeira sonda a aproximar-se de Marte (meses mais tarde) e enviar para a Terra imagens da superfície do planeta vermelho. Assim começou a exploração humana deste mundo que um dia esperamos poder habitar.
Em 1983, o space shuttle Columbia partiu para o espaço na sua sexta missão (e nona de um shuttle). Levava a bordo o módulo SpaceLab na sua primeira viagem, e também o primeiro astronauta não americano a usar a nave, o alemão Ulf Merbold – também o primeiro elemento da ESA no espaço (o francês Chrétien tinha voado no espaço antes, numa missão soviética, mas sob a égide do CNES francês). Um último marco para esta missão: o comandante, John Young, tornou-se a primeira pessoa a cumprir seis missões espaciais.
Em 2017, a Voyager 1 pôs em funcionamento o propulsor para uma manobra de correcção de trajectória. Tal não acontecia havia 37 anos. A sonda prossegue a sua missão, e terá energia até 2025.
Para terminar: foi descoberta, nas instalações sanitárias da ISS, uma colónia de bactérias potencialmente perigosas para a saúde dos tripulantes. São semelhantes aos micróbios que infectaram recém-nascidos nalguns locais do globo. Bom, a Humanidade convive com bactérias desde que surgiu… por que não haveriam elas de nos acompanhar na exploração do espaço?
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