E mais um dia sem ocorrências de relevo. Não foi assim no passado, porém.

Em 1829, nasceu Asaph Hall… Quem? O descobridor das duas luas de Marte – em 1877, e, di-lo o próprio, depois da insistência da esposa. Fez mais, contudo: entre outros feitos, determinou a massa de Marte.

Um século depois, estreou em Berlim um filme extroardinário: Frau im Mond (A Mulher na Lua), de Fritz Lang. Herman Oberth foi consultor técnico, e recebeu fundos para criar um foguetão real, a ser lançado numa manobra publicitária… mas não conseguiu concluí-lo. O filme mostra pela primeira vez uma contagem descendente antes do lançamento do foguetão lunar.

Em 1969, continuam as tentativas de levar a cabo a atracagem espacial entre as Soyuz 7 e 8 – as cápsulas estão relativamente perto, mas não há forma de as aproximar mais em segurança.

Em 1997, foi lançada a sonda Cassini-Huygens, que estudou o sistema de Saturno desde que entrou em órbita, em 2004, até 2017. Uma missão que foi um extraordinário sucesso.

E em 2005, foi lançada a missão chinesa Shenzhou 5. A bordo seguia o primeiro astronauta (ou taikonauta) chinês, Yang Liwei. A China tornou-se assim o terceiro país a possuir capacidade de colocar homens no espaço de forma autónoma. A missão cumpriu 14 órbitas em pouco menos de 24 horas, e aterrou na Mongólia, a curta distância do ponto previsto.

Para terminar, de volta ao presente: a tripulação russo-americana cuja missão à ISS ficou em “águas de bacalhau” com o lançamento falhado de há poucos dias poderá ter nova oportunidade na próxima Primavera.

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