Outro dia sem grande movimentação.

A ISS volta a fazer uma aparição; tem o seu momento mais marcante pelas 19.58, a NNE, a uma altura de 40º e com magnitude -3.5. Um minuto depois, pode ser visto um ‘flare’, ou seja um clarão, de outro satélite, mas esta previsão está longe de ser certa. Se acontecer, será a W, a uma altura de cerca de 60º. O satélite envolvido é o Cosmo-SkyMed 4.

Duas crateras lunares acabam de receber nomes oficiais, em honra da missão Apollo 8. Não são os nomes de astronautas, e sim os de momentos marcantes da primeira missão a circum-navegar o nosso satélite natural.

Na Rússia, vai começar uma experiência sobre os resultados da ausência de peso sobre a saúde dos seres humanos. Dez cobaias humanas vão passar 21 dias imersos num banho, sob constante vigilância médica. Tudo isto tem a ver com possíveis missões futuras à Lua (ao que parece, os russos querem finalmente chegar à Lua, daqui a seis ou sete anos).

Passemos à História.

E em 1846, uma descoberta: Neptuno tem um satélite, a que é dado o nome Tritão. O autor da descoberta foi William Lassell, um inglês que fez alguns melhoramentos aos telescópios reflectores.

Em 1933, Reinhold Tiling, um alemão que foi um dos pioneiros dos foguetões, morreu em consequência de uma explosão no local onde preparava combustível sólido para os seus engenhos – pólvora.

Chegamos a 1960, que assistiu à primeira tentativa de enviar uma sonda para Marte. Lançada pela URSS, com o objectivo de obter imagens do planeta vermelho, a sonda não passou dos 120 km de altitude. O lançador estava muito longe da trajectória prevista, e foi destruído.

Em 1966 nasceu Zhai Zhigang. Muito mais tarde, em 2008, na Shenzhou 7, a terceira missão tripulada da China, tornou-se o primeiro taikonauta (astronauta chinês) a passear no espaço.

Em 1967, uma reunião técnica de alto nível debate os planos soviéticos para chegar à Lua. Mantém-se a intenção de levar apenas um cosmonauta, o lançador N1 não tem capacidade para mais; para o futuro, prevê-se o desenvolvimento de um lançador mais potente, para levar a cabo missões com tripulações mais numerosas. Em 1969, nos EUA, ainda se fazem planos para as missões Apollo 18, 19 e 20…

A Salyut 1, primeira estação orbital, recebeu em 1971 o sinal que a levou a reentrar na atmosfera terrestre. Estava em risco de fugir aos comandos terrestres e despenhar-se sem qualquer controlo.

Em 1983, a Venera 15 entrou em órbita de Vénus. Passou vários meses a mapear parte da superfície do planeta (do pólo até 30º de latitude norte), graças a um sistema de radar.

Em 1984, um momento de ‘guerra espacial’. Os EUA tinham resolvido avançar com a ‘Guerra das Estrelas’, e a URSS decidiu lançar um aviso. Um satélite soviético usou um laser para seguir o space shutle Challenger, o que porvocou alguma avarias – e um enérgico protesto americano.

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