29 Maio 2018
E depois da enxurrada de asteróides de ontem, eis que voltamos à penúria: apenas o 3131 Mason-Dixon, que está hoje a 1.835 UA da Terra, e foi descoberto em 1982; quanto ao nome, temos que recuar ao séculp XVIII: Mason e Dixon foram astrónomos ingleses que observaram o trânsito de Vénus em 1761, e que depois estabeleceram a linha de fronteira entre o que viriam a ser dois estados americanos: o Maryland e a Pennsylvania (linha que tem também o nome de ambos).
Quanto aos outros, contamos três Apollos (um deles a 0.016 UA) e um Atenas.
Em 1919, um eclipse solar, observado no Sobral, Brasil, e na ilha do Príncipe, então colónia portuguesa, permitiu comprovar a teoria da relatividade geral, enunciada por Einstein alguns anos antes. A este propósito, terá lugar hoje um webinar emitido de S. Tomé, a que qualquer pessoa pode assistir, bastando para isso inscrever-se em http://bit.ly/2019_eddington_99anos
Em 1974, a URSS lança a Luna 22, uma sonda automática que orbitou a Lua e conduziu estudos sobre magnetismo e composição da superfície, durante mais de um ano. Esta missão orbital teve lugar a meio de uma campanha de aterragens lunares por outras sondas soviéticas. É até hoje a última sonda russa a orbitar a Lua (embora também por lá existam planos para um regresso à exploração do nosso satélite).
Em 2009, mais uma Soyuz chegou à ISS, marcando o início da Expedição 20. Rotina, dir-se-ia. Bem, para lá de qualquer voo espacial estar longe de se poder considerar rotina para os envolvidos, nesta altura desenrolava-se uma curiosa experiência: o astronauta japonês Wakata não mudou de roupa interior ao longo de um mês… Usava umas cuecas especialmente desenhadas para isso, e ao que parece não se verificou qualquer desenvolvimento de odores desagradáveis, graças a essa roupa especial (e espacial). Pode ser que a moda pegue, um dia destes.
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