24 Fevereiro 2018
Asteróides do dia
Sergei Korolev, o responsável máximo pelos esforços soviéticos nos primeiros anos da exploração espacial também tem direito a um asteróide, o 1855 Korolev, descoberto em 1969 (ele faleceu em 1966), e que hoje passa a pouco mais de 1 UA da Terra. Mas o que se aproxima também hoje, a 1.5 UAs, é o 99942 Apophis, que há uns anos foi apontado como o mais perigoso asteróide, com uma possibilidade não negligenciável (2.7 %)de vir a chocar com a Terra em 2029. Quando as observações se acumularam, esse perigo foi afastado – mas ele vai passar perto (a cerca de 30000 km), de tal forma que poderá, nessa data, ser observado a olho nu de locais bem escuros. Mas há outros asteróides que estão permanentemente mais próximos da Terra. Um deles, que hoje está a meros 0.009 UAs, é o DR109; é um pequeno objecto, entre 9 e 20 m de dimensão, que se mantém sempre por perto, já que leva o mesmo tempo que a Terra a orbitar o Sol.
Fogo no espaço
Em1997, declarou-se um incêndio a bordo da estação orbital MIR. Levou bastante tempo a controlar com extintores, e a atmosfera na estação ficou repleta de fumo e muito quente e húmida; os tripulantes tiveram que recorrer a máscaras de gás. Foram recolhidas amostras atmosféricas, e também feitos inúmeros testes ao sangue, saliva e urina dos ocupantes da estação. Ainda assim, a situação regressou à normalidade em relativamente pouco tempo.
Discovery
Em 2011, este space shuttle iniciou a sua última missão, a caminho da ISS. Regressou a 9 de Março. Foi o primeiro a deixar o serviço activo (era também o mais antigo, depois das destruições do Columbia e do Challenger), depois de passar (em tempo acumulado) quase um ano no espaço, e está hoje em exposição permanente num museu na Virgínia, EUA.
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