É meu, é todo meu

14.Out.- 20.Out.2016 (Portugal)

Os asteroides já foram várias vezes tema esporádico nestas crónicas das coisas que vão e por vezes vêm lá de cima.

Mas para quê falar dos asteroides que são lá de quem são se pode descobrir o seu asteroide? Um que será todo seu, mesmo que seja só no papel, e também no que diz respeito ao direito de lhe atribuir nome… quando a órbita do asteroide for confirmada, um dos nomes propostos será o futuro nome oficial.

Como? Participe na Campanha de Pesquisa de Asteroides organizada a nível nacional pelo NUCLIO.

Requisitos? É preciso ter um grupo de jovens que ajudem… uma turma, uma escola inteira, um grupo de ATL, um clube de astronomia.

A nível internacional, aliás global, as escolas e grupos de jovens portugueses têm sido extremamente prolíferas em descobrir asteroides novos. Felizmente, nenhum deles em rota de colisão com a Terra…. era o que faltava.

Se quer imortalizar o seu nome para todo o sempre, deverá saber que nem pirâmide, nem estátua de bronze perdura. Se bem que um asteroide também não chegará necessariamente, embora o nome do descobridor fique registado até as baratas assumirem o poder na Terra.
Para ver um astro com o seu próprio nome cruzar o céu, então teria de descobrir um cometa, o que é outra história e outro tipo de pesquisa.

A mais recente apresentação do projeto de pesquisa de asteroides e de treino com o software Astrometrica (fornecido e gratuito), utilizado nas campanhas de pesquisa de asteroides, ocorre no próximo dia 22 de outubro (sábado) no Centro de Interpretação Ambiental da Pedra do Sal, em São Pedro do Estoril, entre as 10h e as 13h.

A sessão é gratuita, mas de inscrição obrigatória.

Contacto inicial por email através do endereço em baixo.

Fenómenos da semana
15.10. 11:33 Úrano em oposição

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