10 Novembro 2018
Duas pequenas histórias para relembrar mais uma vez como é ainda difícil e quase imprevisível o negócio dos lançamentos…
Há poucos dias esteve para acontecer o envio para órbita do satélite ICON – mas o propulsor Pegasus XL voltou a mostrar problemas (desta vez quando já estava no ar, preso a uma asa do avião que o levaria até à altitude necessária)… e tudo ficou adiado para data futura. Há vários meses falámos de (mais) uma empresa privada, a Rocket Lab que preparava um novo lançamento, o primeiro de natureza comercial, com alguns pequenos satélites a bordo; o voo, com a colorida designação “It’s Business Time” estava mesmo para acontecer – antes de ser adiado. Agora o foguetão Electron está outra vez para ser lançado a partir da Nova Zelânida, esperemos que com sucesso. O evento terá lugar às primeiras horas da madrugada de amanhã, e poderá ser acompanhado numa emissão ao vivo, aqui.
Outra companhia privada,a Space X, viu o seu Falcon 9 receber a certificação de grau 3 (que indica uma fiabilidade entre 90 e 95 por cento) por parte da NASA, o que significa que este lançador pode agora ser usado nas mais importantes missões espaciais da agência.
Em 1968, a URSS mantinha alguma esperança de bater os americanos na chegada à Lua. Nesta data foi lançada a sonda automática Zond 6, que era uma cápsula preparada para levar uma tripulação num voo circum-lunar, que estava previsto para acontecer ainda antes do fim do ano. A missão correu bem até regressar à Terra, uma semana depois.
Em 1970, já perdida a corrida à Lua, era lançada a Luna 17, que levava a bordo o Lunokhod 1, o primeiro rover a operar com sucesso noutro objecto planetário
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