3 Junho 2018
E cá está: o dia sem asteróides! Terão todos eles desaparecido dos céus? Bem: não. Continuam por aí às voltas. Mas o site em que são recolhidas as informações sobre esses componentes menores do Sistema Solar não assinala hoje nenhum na posição de maior aproximação da Terra. Esquecimento? É bem possível. Muito menos provável é que não esteja nenhum a uma distância que possa ser considerada como “aproximação” à Terra, mesmo que – como já foi explicado – essa aproximação, para os asteróides da Cintura Principal, seja uma distância maior do que a que nos separa do Sol. Enfim: mudemos de assunto.
Hoje regressa à Terra parte da tripulação da ISS. Como de costume, os astronautas que lá estavam há mais tempo (um americano, um russo e um japonês) partilharam a estação com os recém-chegados durante umas semanas, e agora voltam ao solo na mesma Soyuz que os levou ao céu há uns meses – que continua a ser a única forma de transportar seres humanos até à ISS. Há transmissão na NASA TV ao longo da manhã.
Há cinco anos, foi descoberto que um asteróide de nome 10199 Chariklo possuía o seu próprio sistema de anéis. Foi uma descoberta surpreeendente, Depois dos planetas gigantes, todos com anéis (embora só os de Saturno sejam visíveis da Terra com um telescópio), já foi sugerido – mas não confirmado – que Rhea, um satélite de Saturno, também os possui. Outros candidatos a “usarem” anéis são Chiron, outro centauro, e Haumea, um planeta-anão. Ah, e um centauro é um asteróide com uma órbita situada entre as de Júpiter e Neptuno. Afinal, acabámos por falar de asteróides!
Em 1965, era lançada a Gemini 4, com McDivitt e White a bordo. Foi a segunda missão Gemini tripulada, e o mais longo voo espacial americano até então, com pouco mais de 4 dias em órbita. Foi também a primeira vez que um americano (Ed White) saiu de uma cápsula no espaço (os soviéticos tinham-no feito algum tempo antes).
Em 1966, outra Gemini era lançada, a Gemini 9, a sétima tripulada (ou seja, num ano, os EUA tinham feito cinco voos tripulados… bons tempos!). Nesta missão testou-se a capacidade de acoplagem com alvos em órbita (apesar das peripécias que já aqui foram relatadas). Além disso, o passeio espacial de Cernan teve que ser abreviado porque o visor do fato se embaciou…
Em 1971, os últimos exames médicos à tripulação designada para a Soyuz 11 descobrem o que é interpretado como um início de tuberculose no pulmão de um dos cosmonautas, Kubasov. A decisão é de fazer avançar a tripulação substituta, liderada por Dobrovolsky. Os três homens não regressarão vivos.
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