25 Abril 2018
Hoje, talvez para comemorar, temos uma longa lista de asteróides: o 3350 Scobee, encontrado em 1980, foi baptizado em 1986 (sim, os nomes chegam geralmente uns anos depois, mas nem sempre) com o nome do comandante do space shuttle Challenger, depois do acidente desse ano (os asteróides seguintes receberam os nomes dos outros membros da tripulação que pereceram no desastre); o 17023 Abbott foi descoberto em 1999 e recebeu o nome do cómico que fez parte da famosa parelha; o 6123 Aristoteles, encontrado em 1987, homenageia um dos grandes nomes da Filosofia; o 268242 Pebble foi baptizado com o nome de uma professora americana contemporânea, que ganhou fama por usar a Astronomia no ensino das Ciências; o 827 Wolfiana foi encontrado em 1916, e tem um nome baseado no de um astrónomo alemão (Wolf); mas também temos o 248750 Asteroidday… ou seja, um asteróide baptizado de forma a lembrar o dia em que lembramos os asteróides e as suas ameaças, e que, por decisão da ONU, ocorre a 30 de Junho de cada ano – este foi descoberto em 2006; e o 21564 Widmanstätten que foi achado em 1998 e que imortaliza o nome do químico austríaco que descobriu que a aplicação de ácido a meteoritos metálicos revela um padrão característico que é usado para a identificação e classificação dos mesmos.
Hoje terá lugar o lançamento de um satélite europeu de observação da Terra, o Sentinel 3B, dedicado ao estudo da topografia oceânica e das temperaturas em terra e no mar. O lançamento será feito a partir da Rússia, por um foguetão Rokot.
Na ISS, dois astronautas vão cumprir um evento educacional que pode ser visto em directo na NASA TV, por volta das 14.45 TMG.
Voltando atrás no tempo… em 1958, um grupo de estudos da Força Aérea americana publicou um plano para um extenso programa espacial militarizado, que incluía a ida à Lua… e tudo antes de 1965. Três anos depois, os EUA tentaram lançar uma cápsula Mercury; felizmente, o ocupante era apenas um manequim, já que o foguetão não seguiu a trajectória prevista e foi destruído pouco depois de deixar a plataforma de lançamento – ainda assim, a cápsula tinha sido já afastada pelo foguete de emergência e amarou no Atlântico, apenas com danos superficiais. E em 1962 foi realizado o segundo teste suborbital da primeira versão do foguetão Saturn. Em 1968, foi realizado um serviço fúnebre em memória de Komarov, no local onde a cápsula se despenhou; mais de 10000 pessoas compareceram no meio do nada.
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