Hoje regressa à Terra a cápsula de carga Cygnus, vinda da ISS. Ou seja, reentra na atmosfera e é destruída. A cápsula partiu há dias da stação, mas entretanto passeou-se em órbita, para colocar em órbita alguns nanosatélites.

Hoje também há mais um encontro virtual do MEPAG, o Mars Exploration Program Analysis Group. Quem estiver interessado nos próximos passos previstos para a exploração de Marte, pode segui-lo na net.

Em 1960, a URSS seleccionava o seu primeiro grupo de cosmonautas para treino. Dos 3000 jovens pilotos que se ofereceram, 102 passaram à fase de testes, e oito foram escolhidos, mas depois o grupo foi alargado por insistência de Korolev. Acabram por ficar 20, dos quais 12 chegaram ao espaço.

A caminho de Marte seguiu a sonda Mariner 6, em 1969. O lançamento esteve em risco devido a um incidente com o foguetão Atlas dez dias antes da data prevista. Ainda assim, a sonda não sofreu danos e foi colocada noutro lançador para partir para uma passagem pelo planeta vermelho, de onde enviou 75 imagens.

Entretanto, a NASA deu agora luz verde a um teste da cápsula tripulada da Space X. No início de Março ela será lançada para a ISS, com um manequim a bordo. Se tudo correr bem, o primeiro voo realmente tripulado acontecerá em Julho.

Já no que diz respeito à Lua, foram seleccionados pela agência espacial americana vários instrumentos que poderão seguir a bordo das sondas que partirem para o nosso satélite natural nos próximos tempos. Quanto a tripulações, continuam as simulações de voos de longa duração em vários centros de teste. Torna-se claro que uma missão prolongada encerra problemas psicológicos que não serão de fácil solução.

Há quem pense também nas questões económicas que se levantarão quando houver colónias humanas em diversos pontos do Sistema Solar. As transacções entre elas criam desafios novos, que alguns acham que poderão ser enfrentados por uma criptomoeda. Que não será a bitcoin…

Até 15 de Abril, quem quiser pode sugerir nomes para alguns satélites de Júpiter, descobertos há pouco tempo. No entanto, esses nomes estão sujeitos a uma longa série de regras, incluindo algumas que obrigam a terminações diferentes de acordo com o sentido da órbita. Não é tarefa fácil. E Valetudo não serve, porque já foi utilizado – trata-se da deusa romana da saúde e hygiene, que era bisneta de Júpiter…

 

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