Outro dia de grande significado na história do pensamento humano. Em 1473 nasceu Nicolau Copérnico, o homem que se empenhou em recuperar a pureza da Astronomia e que, para isso, desenvolveu um modelo heliocêntrico para o Universo conhecido… e assim transformou a Terra num planeta.

Em 1970, Valentina Tereshkova pressionava a hierarquia soviética para conseguir que fossem realizados  novos voos com tripulações femininas, já que existiam várias cosmonautas treinadas. Mas eles nunca aconteceram.

Em 1986, teve lugar o primeiro lançamento na história da construção da estação espacial Mir. Foi colocado em órbita um módulo central, a que mais tarde se vieram juntar outros. A estação foi continuamente habitada durante quase dez anos, e acabou por se despenhar sobre o Pacífico em 2001.

Hoje é dia de (mais uma) “superlua”… Decididamente, vivemos num tempo em que tudo tem que ser “super”, se quiser ter uma hipótese de chamar a atenção pública. A Lua lá está, como sempre, às voltas à Terra. É mais uma lua cheia, brilhante, um bocadinho maior do que a média, devido a uma maior proximidade da Terra. Acho muito bem que se diga às pessoas que olhem para a Lua – mas uma lua cheia nem sequer é a melhor altura para o fazer. Enfim, o que importa é o “super”…!

Um amigo, Alvaro Crósta, geólogo brasileiro que procura incessantemente crateras de impacto na América do Sul, fala hoje no LPI, em Houston, sobre o registo de impactos no continente. Um tema de grande interesse, e uma pena ser tão longe.

E mais uma novidade: a Mattel vai lançar novos modelos da Barbie. Desta vez as bonecas terão carreiras bem interessantes e inspiradoras: astrofísica, e astronauta. Esperemos que cumpram a sua missão e levem mais jovens a seguir os caminhos do espaço!

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