Neste dia, em 1571, nasceu um dos maiores nomes da história da Astronomia e da Ciência: Joahnnes Kepler. Entre os seus muitos trabalhos, salienta-se o enunciado das três leis que traduzem matematicamente a forma como os planetas viajam em torno do Sol, devido à influência gravítica deste último (embora esse facto só tenha sido estabelecido mais tarde, por Newton). A capacidade de cálculo de Kepler permitiu-lhe usar as observações precisas de Brahe sobre a órbita de Marte para concluir que a melhor forma de a descrever era a elipse. O resto é história.

Em 1968, a Apollo 8 regressou à Terra. A cápsula amarou no Pacífico, ainda antes do nascer do sol local, pelo que os tripulantes tiveram que esperar quase uma hora até que os mergulhadores da Marinha os foram buscar. Tudo tinha corrido bem, e a Lua estava mais perto. Na URSS, era perfeitamente claro que a corrida estava perdida, e que os planos ainda de pé eram inúteis (além de extremamente arriscados).

Saltamos para 1984, e outro facto, que há uns anos até se pensou que poderia ser verdadeiramente histórico: foi encontrado na Antártida um fragmento rochoso – um meteorito, designado ALH84001, que se concluiu ter vindo de Marte. Uns anos depois ele foi analisado e revelou uma história mineralógica complexa, que alguns defenderam ser uma evidência de vida em Marte ao tempo da deposição de certos minerais. Para lá de ter sido nele encontrada uma estrutura microscópica que foi apresentada como uma possível micro-bactéria marciana… A controvérsia hoje está bastante menos acesa, mas ainda há dois lados nesta discussão.

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