Ontem tivemos Lisboa, hoje temos o 8837 London, um asteróide que foi descoberto em 1989, também no ESO, e que está hoje a 0.983 UA da Terra; o 61342 Lovejoy, encontrado em 2000, que leva o nome de um astrónomo amador australiano (e não o do personagem de uma série britânica de televisão de há umas décadas), e que passa a 1.165 UA de nós; e ainda o 5891 Gehrig, identificado em 1981 e baptizado em honra de um famoso jogador de basebol, cuja carreira foi interrompida por uma doença agora conhecida por esclerose lateral amiotrófica; está a 1.727 UA da Terra.

Há também um Apollo a 0.028 UA do nosso planeta.

Hoje seria o 90º aniversário de Georgy Dobrovolsky, um dos cosmonautas que constituíam a tripulação da Soyuz 11 e que foram os primeiros ocupantes de uma estação orbital, a Salyut 1– os três homens morreram no regresso à Terra devido à aberura indevida de uma válvula que permitiu à atmosfera da cápsula escapar para o espaço.

Há 385 anos, nasceu Geminiano Montanari, um astrónomo italiano, o primeiro a registar a variação do brilho de Algol, uma estrela da constelação Perseu. Foi o substituto de Cassini como professor no Observatório de Panzano, onde compilou um almanaque astrológico com um truque: escreveu-o completamente ao acaso, numa tentativa de demonstrar que a astrologia nada produzia de válido – uma ideia que defendeu noutras obras também.

Hoje há transferência de comando na ISS: de Shkaplerov para Feustel, da Rússia para os EUA.

Lá longe no espaço, a sonda japonesa Hayabusa 2 aproxima-se do seu alvo, o asteróide Ryugu, onde serão colhidas amostras que serão depois enviadas para a Terra.

Em 1937, foi fundado na CalTech um grupo de estudos sobre foguetões-sonda… mais tarde, tornar-se-á o JPL, comhecido centro intimamente ligado à esploração espacial.

Em 1943 ocorreu o primeiro voo do Messerchmitt Me163B, um avião-foguete usado para intercepção pela Luftwaffe no fim da guerra. Em 1944, os nazis dão início a um programa que preconiza missões suicidas com as bombas voadoras V1.

Em 1958, na URSS, três projectos para a construção de uma cápsula tripulada são aprovados, e avançam em concorrência. Em 1961, também na URSS, são dados os primeiros passos políticos para realizar missões de circum-navegação lunar – ainda não se pensa em descer à superfície. Em 1965, são seleccionados três médicos para futuros voos de longa duração.

Mudando de continente, em 1966 os EUA lançam o alvo de atracagem em órbita para a Gemini 9, cujo lançamento (qie devia ocorrer poucas horas depois) foi adiado. Quando alcançam o objectivo, verifica-se que a acoplagem não poderá ser tentada, porque a carenagem do alvo não se abriu.

Em 1969, a URSS planeava proceder ao primeiro teste em órbita terrestre do seu módulo lunar. Tal como planeava proceder ao envio de uma missão automática para sobrevoar o nosso satélite daí a poucos dias. Mas os planos nem sempre se tornam realidade…

Um ano mais tarde, a NASA concluía a análise dos resultados dos primeiros estudos para o shuttle, e estabelecia uma lista de especificações para a futura nave. Um ano depois, há cortes no orçamento, e algumas decisões são tomadas, reduzindo a versatilidade do space shuttle. Em 1972, os quatro concorrentes à construção (Lockheed, McDonnell Douglas, Grumman e Rockwell) apresentam as suas propostas. Ao longo dos anos, terão que se adaptar a novas exigências…

Em 1998, a China tem um novo e moderno centro espacial pronto para o serviço.

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