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"Se A é o sucesso na vida, então A é igual a X mais Y mais Z. X é trabalho, Y é lazer e Z é manter a boca fechada."
- Albert Einstein


De grãos a planetas

2012-12-29

Créditos: ALMA (ESO/NAOJ/NRAO)/M. Kornmesser (ESO)
Já há muito tempo que sabemos, como se formam e vivem os planetas em torno das estrelas. Por exemplo, o Sol é a estrela mãe de todos os planetas do nosso Sistema Solar. Mas agora, os astrónomos descobriram indícios de um outro tipo de objeto que também pode fazer os seus próprios planetas! Isso significa que os planetas rochosos, parecidos com a Terra podem ser ainda mais comuns no universo do que tínhamos sonhado!

Quando uma estrela nasce, qualquer gás e poeira remanescentes formam um disco em seu torno, semelhante aos anéis de Saturno. Dentro deste disco, formam-se por vezes pequenos grãos de poeira feitos de rocha. Estes grãos podem eventualmente colidir e ficar juntos, formando objetos maiores — isto é a forma como nascem os planetas.

Agora, pela primeira vez, os astrónomos observaram grãos sólidos no disco gasoso em torno de uma estrela 'anã castanha' — um objeto que não é um planeta nem uma estrela. As anãs castanhas são às vezes conhecidas como 'estrelas falhadas'. São demasiado grandes para serem classificadas como planetas, às vezes crescem até 80 vezes mais massivo do que Júpiter, o maior planeta do nosso Sistema Solar. Mas também são muito pequenas para iniciar a queima de combustível nos seus núcleos não brilhando como estrelas.

Os astrónomos não esperavam encontrar estes grãos sólidos em torno de anãs castanhas por várias razões. Principalmente porque os seus discos não contêm muito material, reduzindo assim a hipótese das partículas chocarem e combinarem-se em objetos maiores. Mas afinal estavam errados, estes grãos existem em torno de anãs castanhas. É mesmo possível que, em alguns casos, pequenos grãos como estes já tenham crescido formando planetas rochosos, dando-nos uma hipótese ainda maior de descobrir um mundo do tamanho da Terra no espaço!

Facto curioso: As anãs castanhas podem não ser tão brilhantes como as estrelas, mas brilham um pouco. Isto deve-se à gravidade, constantemente empurrando e espremendo o material para dentro. Isto aquece a anã castanha, fazendo-o brilhar com uma cor vermelho escuro.

Link para a noticia original: http://www.unawe.org/kids/unawe1258/