Hoje é noite de Lua Cheia. Mas como não é sexta-feira, é de prever pouca actividade licantrópica… 😉

Na Lua, o rover chinês Yutu-2 tem realizado análises espectrais às rochas sobre as quais se desloca, na face oculta do nosso satélite. Parece confirmar-se a possibilidade de existirem fragmentos do manto lunar no manto de ejecção de uma ou várias das crateras na área. O que abre a possibilidade de, no futuro, enviar uma missão de recolha de amostras da área, para as enviar para a Terra, onde poderão ser analisadas de forma muito mais detalhada.

Entretanto, a NASA resolveu baptizar o renascido programa lunar, que se espera que leve humanos à superfície (“para ficar”) em 2024, com o nome da deusa grega Artemis (que depois, em Roma, ficou conhecida como Diana) – que geria a caça, os animais, e a Lua. Era também irmã gémea de Apolo.

Em Marte, a sonda Mars Reconnaissance Orbiter cumpriu recentemente 60000 órbitas em torno do planeta. Um número impressionante, mas que “mirra” em comparação com a Mars Odyssey, que gira em torno do planeta vermelho desde 2001…

1969: Foi o dia do lançamento da Apollo 10. A missão que realizou um ensaio quase completo da visita à Lua, chegando a poucos quilómetros da superfície do satélite – mas sem pousar… Um passo fundamental para que, dois meses depois, a Apollo 11 conseguisse lá chegar. A tripulação era constituída por Stafford, Young e Cernan, todos eles já veteranos do espaço, e foi a segunda a orbitar a Lua (depois da Apollo 8).

1996: Primeiro voo de testes do DC-XA, a versão modificada do DC-X. Era um protótipo de foguetão de estágio único, reutilizável, que foi desenvolvido no quadro da “Guerra das Estrelas” americana, por uma agência de defesa, na versão DC-X. O “A” surgiu quando o programa passou para a alçada da NASA e foram feitas algumas modificações. Um acidente num voo posterior destruiu o modelo, os fundos foram cortados, e o programa (de que a NASA nunca fora grande apreciadora) cancelado.

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