Mercúrio está hoje no seu maior afastamento angular para leste do Sol. Quer isto dizer que é visível a ocidente, depois do pôr do Sol.

Em 1842 nasceu Camille Flammarion. O astrónomo francês foi um grande popularizador da ciência (vários dos seus livros foram traduzidos para português) e uma influência importante em várias carreiras – da ciência e da ficção científica. Em plena época do debate sobre os “canais” de Marte, Flammarion apoiou decididamente a ideia de que o planeta vermelho era habitado por seres inteligentes. Um dos seus livros sobre o assunto terá produzido uma grande impressão num Amador americano: Percival Lowell.

Foi recentemente anunciado que o primeiro astronauta dos EAU voará até à ISS em Setembro deste ano, numa Soyuz. A decisão sobre qual dos candidatos passará uma semana no espaço será tomada em Maio.

O debate sobre o evento de extinção global no fim do Cretácico (repito: Cretácico, e não Cretáceo) continua a receber contribuições. Novos trabalhos de datação das grandes erupções que produziram as “traps” (degraus, não armadilhas…), grandes acumulações de lavas basálticas, do Decão indiano indicam a sua estreita coincidência temporal com o impacto de Chicxulub… e cada vez mais as coisas se encaminham para um consenso que considera o papel cumulativo dos dois fenómenos.

Em 1962, John Glenn foi recebido na Casa Branca e teve direito a uma parada em Washington, além de ter pronunciado uma alocução perante o Congresso americano. Algo que o preparava já para a carreira política que seguiu (foi senador pelo Partido Democrata).

Dois anos depois, a Lockheed revelava estudos que propunham uma estação orbital tripulada (com 24 astronautas!!!) em plena actividade daí a quatro anos. Um entre muitos planos que nunca saíram do papel (o que era comum nessa época, tanto nos EUA como na URSS).

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