Ao fim de alguns anos e atrasos, a Virgin Galactic volta a entrar na corrida do turismo espacial. A SpaceShip Two, ou Unity (nada a ver com uma canção dos Idles…), cumpriu ontem um voo suborbital em que atingiu as 51.4 milhas de altitude. Fazendo as contas, isso dá cerca de 80 km. O suficiente para que os pilotos recebam as asas de astronautas da FAA, a administração federal da aviação (Americana). Normalmente o limite do espaço internacionalmente aceite são os 100 km, mas há um debate em curso sobre essa regra. De qualquer forma, este evento está a ser visto como o primeiro lançamento tripulado feito do território americano desde 2011.

A ISRO, agência espacial Indiana, vai proceder ao lançamento de um satélite de comunicações para a Força Aérea indiana. Ou melhor, era para ser hoje, mas foi adiado para dia 19.

Na Rússia, fazem-se planos para um novo foguetão pesado, capaz de conduzir missões lunares. Falta ‘só’ a aprovação governamental e a respectiva dotação orçamental…

Na altura em que a Chang’e 4 se prepara para a sua descida na Lua, a sua antecessora com o número 3, que levou o rover Yutu até à superfície, cumpre hoje cinco anos de estadia no nosso satélite. Ao que parece, os instrumentos da sonda funcionam, e o rover está mais ou menos (embora tenha deixado de ser móvel há uns anos…).

Mais tempo no espaço tem o satélite NEOWISE americano, um observatório de infravermelhos que está em órbita há nove anos. E que, entre outras coisas, descobre e analisa asteróides, sobretudo NEOs.

Em 2003, a sonda japonesa Nozomi passou por Marte. Ou melhor, falhou a inserção orbital, e prosseguiu pelo espaço fora, onde está hoje, algures, em órbita solar.

Mais atrás no tempo… bastante mais. Em 1546 nasceu Tycho Brahe, um dos grandes nomes da história da Astronomia – que mal se estabelecia como disciplina, à altura. Grande observador, criador de um sistema híbrido entre geo e heliocentrismo, empregador de Kepler (o que deu a este acesso aos dados que o levaram à criação das suas três leis).

Em 1962, a Mercury 2 sobrevoava Vénus. Foi a primeira missão planetária a obter sucesso. Mediu a temperatura do planeta e não detectou sinal de um campo magnético venusiano.

A URSS tentou um voo de teste de uma nova cápsula, em 1966, mas o lançamento fracassou… e foi seguido por uma explosão na rampa de lançamento que matou pelo menos um membro do pessoal de terra que tentava retirar o combustível do foguetão.

Em 1972, Gene Cernan, astronauta da Apollo 17, deixou a úlitma pagada humana no rególito lunar. Até hoje.

E lembramos, por fim, que há um cometa visível entre as estrelas, o 46P/Wirtanen. Bons céus!

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