Carl Sagan: um nome incontornável em vários círculos. Na divulgação científica, claro. Livros com um discurso erudito mas fácil de entender, uma série televisiva de imenso sucesso (e um título que nos envia para outro grande nome da história da ciência, Alexander von Humboldt). Também uma carreira científica de relevo em Cornell (desde os anos 60), com especial incidência em diversos temas de ciência planetária. Nasceu a 9 de Novembro de 1934, faleceu em 1996. Sobre ele poderiam ser escritas talvez milhares de milhões de palavras… tantas como as estrelas.

Em 1967, a Surveyor 6, lançada poucos dias antes, aterrava na Lua (ou seja, pousava na superfície, na terra da Lua… não “alunava”, tal como as Venera não “avenusaram” nem as sondas em Marte “amartaram”). No mesmo dia, era realizado o primeiro teste de lançamento do foguetão Saturno V, com a Apollo 4, não tripulada, que regressou à Terra (e amarou) nove horas depois.

Entretanto, a ISS livrou-se de algum lixo, que segue a bordo da cápsula de carga japonesa HTV, que será destruída na reentrada atmosférica, prevista para amanhã. Mas este cargueiro espacial leva também uma pequena cápsula que será libertada antes da destruição e que tem como objectivo sobreviver à descida e amarar junto à costa japonesa.

E para concluir: na space.com pode ser lido um pequeno artigo de um historiador espacial que tem uma opinião pouco favorável do filme “First Man”, nomeadamente pela falta de emoção e pela caracterização de Neil Armstrong. Contudo, não nos podemos esquecer que o filme foi realizado com forte contribuição do biógrafo oficial de Armstrong. De facto, será pouco provável que a cena à beira da cratera lunar tenha ocorrido. Mas a verdade é que o protagonista nunca o revelou – nem a Hansen. E assim, uma cena que revela emoções de Armstrong acaba por ser usada para pôr em causa um filme em que Armstrong aparece como um homem que não deixa transparecer emoções.

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