27 Novembro 2018
E pronto, a InSIGHT aterrou em Marte. Quem quis pôde ver a forma séria e concentrada como os sucessivos passos foram recebidos na sala de controlo – não se viu ninguém a roer as unhas ou a pedir aos céus que os poupassem ao “terror”, mesmo que algumas tradições com o seu quê de supersticioso (os amendoins…) sejam mantidas. Está feito, não foi por acaso nem sorte, e a sonda já enviou imagens… que mostram o esperado: uma planície a perder de vista, sem grandes calhaus espalhados pela paisagem – o ideal para a missão a desempenhar.
Há 47 anos, o primeiro engenho com origem terrestre chegava à superfície de Marte: era a Mars 2, uma sonda soviética, cuja descida não correu bem… De facto, a missão era composta por um módulo orbital e outro de superfície – o componente orbital cumpriu a sua missão, e ainda hoje anda em volta de Marte (sem actividade, claro).
Em 2005, a sonda Hayabusa voltou a tocar o asteróide Itokawa, na tentativa de recolher amostras do material superficial; mais uma vez não se conseguiu ter a certeza do êxito da tentativa.
No presente, a Roscosmos, agência espacial russa, está sob os holofotes da justiça, já que há suspeitas de desvio de muitos milhões de rublos… para lá de incontáveis projectos inacabados, mal geridos, e por aí for a.
E hoje temos mais uma passagem da ISS nos nossos céus (por agora limpos, aqui em Lisboa). Irá de WSW para NE, com uma altura máxima de 48º e uma magnitude de -3-3, pelas 18.07. Além disso, poderão ser observados, entre as 18 e pouco e as 20.00, flares de vários satélites, mas nenhum extraordinário.
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