Foi finalmente lançada, hoje pela manhã, a cápsula de carga Cygnus, a caminho da ISS. O lançador foi um foguetão Antares da Northrop Grumman.

A Space X recebeu autorização para colocar em órbita baixa (cerca de 350 km, abaixo da ISS) milhares de micro-satélites de forma a criar condições para um acesso rápido e global à internet. Vai ser difícil manter esses pequenos satélites numa posição tão baixa… Quanto ao fabrico e colocação em órbita, este é o género de projecto talhado para quem possui tecnologia que permite lançar e relançar e voltar a lançar o mesmo foguetão.

Volta a emergir um debate que alguns não levam a sério: se houver vida em Marte, teremos nós, terrestres, o direito de colonizar o planeta? Esse gesto levaria quase por certo à extinção de qualquer ser vivo nativo (mesmo que microbiano). A questão é filosófica e ética, mas exige consideração…

Na ESA, foi recebida confirmação para a continuação das missões em que a agência está envolvida. Isto significa que a Mars Express, por exemplo, vai continuar a operar por mais dois anos, e tem uma indicação positive para outros dois anos.

E uma companhia privada americana, a Lunar Outpost, revelou o protótipo para o seu rover lunar de prospecção. A ideia é ter uma verdadeira frota a percorrer a Lua e a identificar possíveis recursos para futura exploração mineira.

Em 1970, a Luna 7 aterrava na Lua, e o Lunokhod 1 tornava-se o primeiro veículo autónomo a percorrer a superfície lunar. Pensado para sobreviver três dias lunares, resistiu durante 11 (ou 321 dias terrestres), e percorreu mais de 10 km. Durante muitos anos não se soube a sua localização precisa, mas foi encontrado em 2010, em imagens da LRO – e os seus reflectores ainda funcionam.

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