Comecemos hoje lá atrás no tempo.

O ano de 1630 assistiu à morte de Johannes Kepler. Um vulto enorme na história da Ciência e em particular da Astronomia. Foi ele que traduziu matematicamente as relações que regem o movimento dos planetas em torno do Sol. Para lá de tudo o resto.

Em 1738 nasceu William Herschel, outro nome importante na história da Astronomia. Entre outros feitos, foi o descobridor de Úrano… apenas o primeiro planeta a ser identificado para lá dos que eram conhecidos desde a Antiguidade por serem visíveis a olho nu.

Muito mais perto de nós, em 1988, deu-se o primeiro e único voo espacial do Buran, conhecido como o space shuttle soviético. Nesta missão não tripulada cumpriram-se duas órbitas ao longo de três horas e meia. Tudo correu perfeitamente, incluindo a aterragem completamente automática. Pouco tempo depois, a URSS desintegrou-se, e o programa foi abandonado. Anos mais tarde, em 2002, uma tempestade de neve provocou o colapso do hangar onde o Buran estava estacionado, e a sua destruição.

No céu, hoje, conjunção entre Lua e Marte, a sudoeste depois do pôr do Sol.

A caminho do céu deve seguir o Es’hail 2, um satélite de comunicações do Qatar, que será lançado por um Falcon 9 da Space X a partir de Cabo Canaveral. Quem estiver por perto pode assistir ao vivo. Quem estiver longe pode assistir, um pouco depois das 19.30, ao webcast, aqui.

Foi anunciada a descoberta de um exoplaneta próximo da Terra. Depois da Próxima do Centauro, agora foi a vez da estrela de Barnard ver confirmada a presença de um planeta na sua órbita; a massa deste planeta deverá ser pelo menos três vezes a da Terra. As temperaturas deverão ser muito baixas, dado o pouco calor que a estrela emite. Ninguém falou de possíveis satélites, mas não podemos deixar de os imaginar…

Voltemos ao passado. Em 1966 regressou à Terra a Gemini 12, depois de quase quatro dias no espaço. Foi o último voo do programa. As Apollo estavam ao virar da esquina (mesmo que tenham dado os seus problemas).

Em 2008, o space shuttle Endeavour voou para a ISS com muito material a bordo, de forma a permitir que a estação passasse a poder acolher seis tripulantes em vez de três.

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