Hoje começa em Salt Lake City uma conferência sobre a luz artificial à noite. A questão da poluição luminosa cresce de importância. Ela pode privar-nos de espectáculos como o que referimos a seguir.

Em 1833 deu-se uma extraordinária ocorrência no céu nocturno. A chuva de estrelas das Leónidas produziu uma visão inesquecível, com cerca de 20 meteoros por segundo. Foi nessa altura que um astrónomo americano, Olmsted, se apercebeu de que as trajectórias de todos eles provinham de um ponto, a que chamou radiante. E que se afastou de vez a ideia de que se tratava de um fenómeno atmosférico.

Em 1965, a USAF, Força Aérea dos EUA, seleccionou um primeiro grupo de cinco pilotos no activo para futuros tripulantes do MOL, estação orbital militar (que seria cancelada daí a algum tempo).

No mesmo dia, a URSS lançou a Venera 2, sonda que se aproximou de Vénus mas que sofreu problemas pelo caminho e não enviou quaisquer dados sobre o segundo planeta.

Em 1980, a sonda Voyager 1 cumpriu a sua passagem mais próxima de Saturno, a cerca de 124000 km de distância. Foi a segunda sonda a visitar o gigante dos anéis (depois da Pioneer 11).

Três anos depois, era anunciado que a Apollo 8 cumpriria daí a pouco mais de um mês um voo circum-lunar. O primeiro da história.

Em 1981, o Columbia foi lançado com dois tripulantes, Engle e Truly (ambos estreantes no espaço; curiosamente, o segundo faz anos precisamente neste dia). Foi o segundo voo de teste – nesta altura, o tanque exterior ainda estava pintado (de branco).

Em 1995, a estação soviética/russa Mir recebia a visita do space shuttle americano Atlantis, que levava um modulo de acoplagem para permitir essa visita. O modulo ficou instalado na estação, para facilitar futuros encontros.

A sonda japonesa Hayabusa, em 2005, andava a rondar o asteróide Itokawa. A 12 de Novembro, a uma distância de 55 m, soltou o modulo Minerva, que devia descer até à superfície do rochedo espacial. Falhou, e perdeu-se no espaço.

Em 2014, o módulo Philae tornou-se o primeiro engenho a aterrar num cometa. Depois da sonda Rosetta se ter colocado a par do cometa 67P, o pequeno módulo foi libertado para ir investigar a superfície. Infelizmente a aterragem não correu inteiramente como previsto, e durante muito tempo nem se soube bem onde estava o Philae, finalmente encontrado numa fenda entre rochas, onde não recebia luz solar suficiente para recarregar as baterias. Ainda assim, a missão foi parcialmente cumprida.

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