Num dia sem grandes novidades, lembramos que a ISS é hoje visível a partir do nosso país. Na latitude de Lisboa, ela surgirá no horizonte pelas 19.08, a NW, mas não vai subir muito no céu; às 19.13, a NNE, com uma altura de 15.3º e uma magnitude de -2.0 (um pouco mais brilhante do que Sirius) será o seu melhor momento. Quatro minutos depois desaparecerá de vista. Tudo isto acontece ainda durante o crepúsculo. Porém, hora e meia mais tarde, pelas 20.46, a ISS volta, desta vez mais brilhante e mais alta, atingindo uma magnitude de -3.9 e 67º de altura, a NW. Estará mais escuro, além disso.

Foi anunciado que o primeiro voo tripulado da cápsula Dragon da Space X deverá ocorrer em Junho de 2019. A da Boeing está prevista para Agosto. Cada voo levará dois astronautas da NASA, que espera que o sucesso destes testes lhe permita um acesso à ISS independente dos lançadores russos.

Entretanto, ao que parece, o presidente Trump terá ficado pouco agradado com as objecções que a Força Aérea levantou à criação do novo ramo das forças armadas, a Força Espacial. Nada de surpeendente.

O telescópio espacial Hubble (sim, ainda lá está, ainda funciona…) está com um problema. Falhas nos giroscópios levaram o instrumento a entrar em ‘safe mode’. De facto, existem seis giroscópios a bordo, e são precisos três para manter um nível de precisão máxima. Só que neste momento só dois estão a funcionar… Apesar de se considerar que o telescópio pode continuar a funcionar apenas com um. Esperemos que esta crise seja resolvida.

Em 1604, foi observada no céu uma estrela nova. Ficou para a História como a Nova de Kepler, apesar de não ter sido ele o primeiro a avistá-la. Contudo, o astrónomo alemão acompanhou a sua evolução ao longo de um ano, e publicou uma obra sobre ela.

Em 1957, o presidente americano, Eisenhower, publicou uma nota congratulatória para os técnicos e cientistas soviéticos responsáveis pelo lançamento do Sputnik 1. E, evidentemente, lembrou que os americanos trabalhavam nos seus próprios projectos, nomeadamente o Vanguard.

Em 1973, o Cabo Canaveral recuperou o seu nome original (pelo menos o que lhe foi dado pelos primeiros exploradores europeus); foi abandonada a designação Cabo Kennedy, que lhe tinha sido dada em 1963 por decisão presidencial (de Lyndon Johnson), poucos dias depois do assassínio do presidente que tinha prometido que os EUA chegariam à Lua antes do fim da década. A troca anterior tinha sido mal acolhida pelos cidadãos da Florida.

Na Lua, em 2009, deu-se o impacto de um objecto de origem humana, um andar de foguetão, que foi observado pela sonda LCROSS. Na pluma de material que foi ejectado, foi identificada a assinatura de uma molécula bem nossa conhecida: H2O.

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