Hoje é o Dia do Asteróide.

Há 110 anos, em 1908, um objecto de natureza ainda indeterminada terá explodido sobre a região de Tunguska, na Sibéria russa, provocando a destruição da floresta num raio de muitos km. Pensa-se hoje em dia que o objecto em causa seria um asteróide que se desfez depois de penetrar na atmosfera terrestre.

Em memória desse facto, foi criado este Dia, que é celebrado por todo o mundo. O NUCLIO não deixa de se associar ao evento, e realiza uma série de actividades ao longo da tarde e noite, no CIAPS, em S. Pedro do Estoril, numa colaboração com a Câmara Municipal de Cascais.

Quanto aos ditos cujos, os asteróides, hoje dizem um longínquo olá à Terra o 2991 Bilbo, descoberto em 1982; está a 0.826 UA do nosso planeta, e o nome é mesmo uma referência ao personagem de Tolkien no The Hobbit; o 7816 Hanoi foi assinalado em 1987 no Japão – mais tarde, o seu descobridor visitou a cidade cujo nome atribuiu ao objecto, a capital do Vietname, para lá instalar um telecópio; está a 1.53 UA da Terra; o 6471 Collins foi encontrado em 1983, passa a 1.652 UA de nós e homenageia Michael Collins, o piloto do módulo de comando da Apollo 11, que se manteve em órbita da Lua enquanto Armstrong e Aldrin desciam para a superfície; e ainda o 9500 Camelot, encontrado em 1973, que está a 2.047 UA da Terra, que lembra o lendário castelo do mítico rei Artur.

Ontem, dia 29, a Space X levou a cabo o lançamento de mais uma cápsula de carga Dragon, a caminho da ISS.Já o primeiro lançamento comercial da Rocket Lab continua suspenso.

Em 1967, a Força Aérea dos EUA escolhe o terceiro grupo de candidatos a futuros tripulantes de uma estação orbital militar: são seleccionados quatro pilotos militares.

Em 1969, a URSS lança um projecto, Aelita, para desenvolver um foguetão e nave para uma futura missão tripulada a Marte.

Dois anos mais tarde ocorre o até então maior incidente da conquista espacial, quando a Soyuz 11 regressa à Terra sem dar resposta às tentativas de comunicação pela rádio; a aterragem corre bem, a escotilha é aberta, e os três tripulantes são encontrados sem vida. Vem a descobrir-se que uma válvula não estava completamente fechada, e que a tripulação morreu por descompressão da cabina.

Em 1993, o então presidente russo, Yeltsin, cancela o projecto Buran – não havia missões à vista para o avião espacial.

Em 1995, é lançado o filme Apollo 13, que retrata os acontecimentos vividos durante a que devia ter sido a terceira missão lunar, em 1970.

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